Saúde e bem estar

Jejum intermitente emagrece? Veja riscos

Entenda como o jejum intermitente pode ajudar na perda de peso, seus impactos no metabolismo e os cuidados essenciais para evitar riscos à saúde

Cadastrado por

Manuel Dias

Publicado em 11/05/2025 às 20:00
Imagem ilustrativa de mulher com fita métrica verificando avanço do emagrecimento. - Freepik

O jejum intermitente se tornou uma estratégia alimentar popular, frequentemente associada à perda de peso.

Ele não se trata de o que comer, mas sim de quando comer, alternando períodos de alimentação com períodos de jejum.

O jejum intermitente pode contribuir para a perda de peso através de alguns mecanismos:

Criação de um déficit calórico: Ao restringir a janela de alimentação, muitas pessoas acabam consumindo menos calorias no geral, criando o déficit energético necessário para a perda de peso.

Melhora da sensibilidade à insulina: Períodos de jejum podem ajudar a reduzir a resistência à insulina, um hormônio que, em níveis elevados, pode dificultar a queima de gordura.

Com maior sensibilidade, o corpo utiliza a glicose de forma mais eficiente e pode acessar as reservas de gordura para obter energia.

Aumento da lipólise (queima de gordura): Durante o jejum, os níveis de insulina diminuem, o que pode estimular a liberação de gordura armazenada para ser utilizada como fonte de energia.

Possível impacto hormonal: Alguns estudos sugerem que o jejum intermitente pode influenciar hormônios relacionados à fome e saciedade, auxiliando no controle do apetite.

Riscos

Apesar dos potenciais benefícios para o emagrecimento, o jejum intermitente não é adequado para todos e pode apresentar alguns riscos, especialmente se não for realizado de forma adequada e com acompanhamento profissional:

Deficiências nutricionais: Se a janela de alimentação não for planejada para incluir alimentos nutritivos e balanceados, o jejum intermitente pode levar a deficiências de vitaminas, minerais e outros nutrientes essenciais.

Efeitos colaterais iniciais: Algumas pessoas podem experimentar efeitos colaterais como fome excessiva, fadiga, dor de cabeça, irritabilidade, tontura e dificuldade de concentração, especialmente durante o período de adaptação.

Risco de compulsão alimentar: Após longos períodos de restrição, algumas pessoas podem sentir uma vontade intensa de comer, levando a episódios de compulsão alimentar durante a janela de alimentação, o que pode comprometer a perda de peso e gerar sentimentos de culpa e frustração.

Problemas gastrointestinais: O jejum intermitente pode causar ou agravar problemas como azia, refluxo e constipação em algumas pessoas.

Impacto em condições de saúde preexistentes: O jejum intermitente pode ser perigoso para indivíduos com certas condições médicas, como diabetes (especialmente dependentes de insulina), histórico de transtornos alimentares, doenças cardiovasculares, problemas renais e mulheres grávidas ou amamentando.

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