3 doramas com protagonistas que se redescobrem depois de grandes rupturas

Esses dramas coreanos retratam mulheres que encaram perdas duras, se desfazem de certezas antigas e renascem mais inteiras do que antes

Publicado em 22/06/2025 às 22:13
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Rupturas nem sempre são apenas o fim de um relacionamento amoroso. Às vezes, são quebras internas: sonhos que já não fazem mais sentido, carreiras que chegam a becos sem saída, vínculos familiares que se desgastam até desaparecer. Quando algo desaba, somos forçados a rever quem somos — ou, pelo menos, quem fingíamos ser. Em muitos doramas, esse momento de colapso se torna o início de uma transformação profunda, dolorosa e, no fim, libertadora.

Protagonistas que perderam tudo — o emprego, o casamento, a estabilidade emocional — ganham tempo, espaço e silêncio para se perguntar: e agora? A beleza dessas histórias está justamente na maneira como o vazio é habitado, não evitado. São tramas que não apressam respostas e que sabem que recomeçar não é voltar ao que era, mas permitir-se mudar de forma. Em cada uma, o ponto de virada não é grandioso nem cinematográfico. É uma conversa, uma viagem inesperada, um gesto de coragem no meio do cotidiano.

A seguir, três doramas que exploram com sensibilidade esse momento de reinvenção que só vem depois que tudo desmorona.

1. Thirty Nine (Netflix)

Cha Mi-jo é uma dermatologista prestes a completar 40 anos quando se vê diante de uma tragédia iminente: uma de suas melhores amigas é diagnosticada com uma doença terminal. Ao mesmo tempo, seu relacionamento amoroso chega a um impasse.

O dorama mostra como a protagonista passa a enxergar a própria vida com outros olhos, a partir da urgência da perda. Não há drama exagerado, mas sim uma melancolia madura, que mistura luto, gratidão e uma vontade sincera de viver com mais verdade e menos concessões.

2. Hello, Me! (Netflix)

Ban Ha-ni, aos 37 anos, é uma mulher frustrada, desempregada e cheia de arrependimentos. Tudo muda quando ela reencontra — literalmente — a si mesma aos 17 anos: uma versão jovem, corajosa e cheia de sonhos. O dorama mistura fantasia e autoconhecimento com leveza, mas sem superficialidade.

A redescoberta aqui é dupla: Ha-ni precisa aceitar quem se tornou, sem negar quem foi. A ruptura não é apenas externa, mas interna — entre a vida que ela esperava ter e a que, de fato, construiu.

3. My Unfamiliar Family (Viki)

Kim Eun-hee é uma tradutora literária que, após um casamento frustrado e laços familiares distantes, começa a rever a importância de seus vínculos. Aos poucos, percebe que seus pais, irmãos e até amigos de infância têm histórias e dores que nunca foram ditas.

O dorama aborda a ruptura como um afastamento silencioso que dura anos — e a redescoberta surge quando os afetos voltam a ser cultivados com franqueza. É sobre reconstruir conexões perdidas, incluindo a que se tem consigo mesma.

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