Caso Diddy

O que Diddy fez, segundo a promotoria? Entenda de quais crimes o rapper é acusado

Após dois meses de julgamento, Diddy aguarda veredito do júri para acusações de crimes sexuais e de extorsão; entenda o que o rapper é acusado.

Cadastrado por

Thallys Menezes

Publicado em 01/07/2025 às 20:35 | Atualizado em 02/07/2025 às 9:03
Rapper Sean Combs, ou Diddy/P. Diddy - Reprodução/Youtube

O julgamento do rapper e magnata do hip hop Sean Combs, mais conhecido como Diddy ou P. Diddy, se aproxima de seu desfecho.

Após dois meses de deliberações legais, o júri de 12 pessoas começou na última segunda-feira (30) e decidir o veredito. O desfecho é esperado para esta semana.

Neste julgamento, Diddy é acusado dos crimes de conspiração de extorsão, transporte para se envolver em prostituição e tráfico sexual por força, fraude ou coerção, destaca a CNN Brasil.

Quais são as acusações de Diddy?

Rapper Sean Combs, ou Diddy/P. Diddy - Reprodução/Youtube

Ao todo, Diddy é julgado por cinco acusações referentes aos crimes citados.

As práticas de transporte para prostituição e tráfico sexual teriam sido cometidas contra duas de suas ex-companheiras: a cantora Cassie Ventura e outra namorada do cantor, identificada apenas como "Jane".

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Ambas depuseram contra o músico de 55 anos, relatando sessões prolongadas de prática sexual sem consentimento com terceiros e/ou sob efeitos de drogas, que poderiam durar, até mesmo, vários dias.

Já a acusação de conspiração de extorsão refere-se à suposta operação de uma organização criminosa que visava intimidar e coagir vítimas, potencializando a prática de abuso sexual e psicológico durante anos, conforme relata o portal Léo Dias.

Caso condenado por esse último crime, o rapper pode pegar prisão perpétua. Trata-se da acusação mais divisiva entre os jurados, e, atualmente, não há consenso sobre condenação ou absolvição, revela o G1.

Diddy se declara inocente de todas as acusações e se recusou a prestar depoimento.

Desde quando Diddy está preso?

Diddy está preso em Nova York desde 16 de setembro, após sucessivas acusações de abuso, exploração sexual e extorsão, que motivaram buscas e apreensões de drogas e munição em suas mansões.

A promotoria declara que Diddy aliciava mulheres - incluindo profissionais do sexo - para performances sexuais chamadas "freak offs", que podiam durar dias, segundo a CNN.

Além disso, as vítimas seriam gravadas em situações íntimas, e os vídeos, utilizados para intimidação e silenciamento.

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