Julgamento de Diddy entra em nova fase com início dos depoimentos nesta segunda-feira

O artista está preso desde setembro de 2024 e permanece sob custódia no MDC (Metropolitan Detention Center), no Brooklyn, em Nova York

Publicado em 12/05/2025 às 15:51
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Começaram na tarde desta segunda-feira (12), os depoimentos do julgamento do rapper Sean “Diddy” Combs, um dos nomes mais influentes da indústria musical dos Estados Unidos, que enfrenta mais de 100 acusações de abuso sexual, agressão e sequestro.

A nova fase do processo ocorre após a conclusão da seleção do júri, iniciada no último dia 5 de maio.

O artista está preso desde setembro de 2024 e permanece sob custódia no MDC (Metropolitan Detention Center), no Brooklyn, em Nova York.

A expectativa é que o julgamento dure ao menos oito semanas, dada a complexidade dos casos e o número elevado de denúncias.

Entre as testemunhas arroladas pelo governo norte-americano estão quatro vítimas que podem depor diretamente contra o magnata do hip hop.

Uma delas é a cantora Cassie Ventura, ex-namorada de Diddy, identificada nos documentos judiciais como “Vítima 1”. Outras vítimas, como a chamada “Vítima 3”, optaram por se identificar publicamente ao longo do processo.

Por se tratar de um julgamento em tribunal federal, não haverá transmissão ao vivo ou imagens do processo.

Registros visuais dos depoimentos serão feitos apenas por artistas forenses, como prevê a legislação norte-americana.

Acusações paralelas

Além do processo criminal, Diddy também enfrenta dezenas de ações civis paralelas.

As acusações remontam a festas privadas — conhecidas como “freak offs” — que, segundo relatos de vítimas e testemunhas, envolviam consumo excessivo de drogas, coerção sexual e episódios de violência.

Se condenado, o rapper pode ser sentenciado à prisão perpétua. O caso tem mobilizado atenção internacional e pode se tornar um dos julgamentos mais emblemáticos envolvendo figuras da música pop mundial nas últimas décadas.

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