A maioria das pessoas usa o ChatGPT de forma superficial — e acaba perdendo o verdadeiro poder da ferramenta.
O motivo não é o modelo de inteligência artificial em si, mas o jeito como a conversa é conduzida.
Normalmente, o processo é simples: você faz um pedido, o ChatGPT entrega uma resposta, e a interação termina ali. Só que isso é como assistir a metade de um filme e sair do cinema antes do clímax.
A pergunta que quase ninguém faz
Existe uma pergunta simples que pode multiplicar o valor do que você recebe da IA. Depois de obter a resposta inicial, em vez de agradecer ou mudar de assunto, experimente questionar:
“O que eu poderia melhorar ou pedir a seguir para deixar isso ainda melhor?”
Essa pergunta parece banal, mas ativa no ChatGPT justamente o que ele tem de mais valioso: a capacidade de refinar, aprimorar e aprofundar a tarefa.
O que acontece quando você faz isso?
Sugestões inteligentes de continuidade
A IA costuma responder oferecendo opções que você talvez nem tenha imaginado:
“Quer que eu transforme isso em um carrossel para o LinkedIn?”
“Posso tornar esse texto mais técnico ou mais persuasivo.”
“Prefere que eu resuma em tópicos ou adapte para outro público?”
Expansão natural do projeto
Um pedido simples como “escreva uma bio” pode virar:
- Uma versão curta para e-mail
- Um texto mais informal para Instagram
- Um script para apresentação pessoal
A IA vira colaboradora criativa, não só executora
O ChatGPT deixa de ser apenas um gerador de respostas e passa a agir como um verdadeiro parceiro, sugerindo caminhos, melhorias e até antecipando necessidades.
Como dar o próximo passo?
Além de entregar o briefing inicial com tema, formato, tom e público, experimente comandos como:
“Agora me mostre duas variações com estilos diferentes.”
“E se eu quisesse algo mais ousado?”
“O que você ajustaria para ficar mais claro?”
“O que outras pessoas costumam pedir depois disso?”
“Como deixar esse texto 10% melhor?”
Esses pedidos complementares tiram o trabalho do lugar comum e colocam você em outro nível de qualidade.
No fim, o ChatGPT não tem ego — quanto mais você questiona e provoca, melhor ele fica. E é esse diálogo contínuo que separa quem apenas usa IA de quem realmente cria resultados fora da curva.
Fonte: Exame