Usado diariamente para resumir textos, organizar tarefas e escrever e-mails, o ChatGPT já se mostrou uma ferramenta valiosa para quem busca agilidade e praticidade.
Mas um simples ajuste na forma como os pedidos são feitos pode liberar uma nova camada do seu potencial que é mais criativa, ousada e envolvente.
A estratégia vem ganhando popularidade entre usuários mais experientes da inteligência artificial: ao incluir comandos como “escreva como se fosse um especialista brilhante tentando impressionar uma plateia exigente”, o modelo tende a produzir respostas mais sofisticadas, com vocabulário mais refinado, analogias inesperadas e um tom marcante. É o chamado “modo brilhante”.
O truque pode ser usado em diversos contextos, de publicações para redes sociais a apresentações profissionais, passando por pitches de vendas, conteúdos persuasivos e até explicações técnicas complexas.
A diferença é evidente: enquanto um comando comum pode gerar um texto previsível, instruções mais específicas e provocativas levam o ChatGPT a explorar estruturas mais criativas, frases curtas e ideias provocantes.
Outras variações também funcionam com eficácia semelhante, como:
- “Escreva como se fosse um palestrante de alto impacto”;
- “Use comparações criativas, frases memoráveis e insights inéditos”;
- “Crie algo que prenda a atenção do começo ao fim”.
Por que esse fenômeno acontece?
A explicação para o fenômeno está no funcionamento do próprio modelo. Embora não possua ego ou consciência, o ChatGPT opera com base em um vasto repertório linguístico.
Ao receber um comando mais ambicioso, o sistema acessa padrões de textos mais inspiradores e envolventes, aproximando-se do estilo de grandes comunicadores e especialistas reconhecidos.