Você pede uma explicação para o ChatGPT. Recebe uma resposta coerente, completa, mas… fria. Sem brilho, sem ritmo, com cara de relatório técnico. Se já passou por isso, você não está sozinho. Muitos profissionais usam a ferramenta para gerar conteúdo, mas não sabem como transformar a resposta bruta em um post envolvente — principalmente para o LinkedIn, onde a linguagem precisa unir autoridade e proximidade.
A chave está em moldar o que o ChatGPT já oferece. Ou seja: em vez de pedir um post logo de cara, peça a explicação do tema como base — e só depois transforme isso em conteúdo para rede. A mágica acontece quando você entende que um bom post de LinkedIn não é sobre o que você sabe, mas como você compartilha. Isso envolve ritmo de leitura, quebra de expectativa, narrativa curta e valor imediato.
A boa notícia? O ChatGPT pode fazer tudo isso com você — se você souber pedir. A seguir, mostramos exatamente como transformar qualquer resposta da IA em um post de LinkedIn com potencial de viralizar. O passo a passo inclui comandos prontos, estrutura ideal, exemplos com variações e ajustes para diferentes perfis profissionais.
Etapa 1: Comece com uma pergunta ampla, como se fosse estudar o tema
Evite pedir direto: “escreva um post de LinkedIn”. Comece assim:
- “Explique como funciona o conceito de viés de confirmação.”
- “Resuma os principais desafios de liderar uma equipe híbrida.”
- “Quais os erros mais comuns ao escrever um e-mail profissional?”
Essas perguntas dão à IA material denso e confiável — a matéria-prima do seu post.
Etapa 2: Peça para reescrever no formato de post para o LinkedIn
Agora, transforme o conteúdo bruto com o seguinte comando:
- “Agora, transforme isso em um post de LinkedIn que comece com uma pergunta provocativa, tenha um tom humano, linguagem simples e feche com um convite à interação.”
Esse pedido já sinaliza os quatro elementos de um post viral:
- Abertura que prende (pergunta, frase curta ou opinião forte)
- Valor prático (aprendizado, dica, ferramenta, contexto real)
- Linguagem direta (sem jargões, sem enrolação)
- Chamada de interação (pergunta final, convite ao comentário)
Exemplo prático
Etapa 1 — Conteúdo base:
“Explique como funciona o viés de confirmação.”
Etapa 2 — Post gerado:
Você procura dados para confirmar o que pensa — não para desafiar.
Esse é o viés de confirmação. Ele faz com que a gente só leia, escute e compartilhe o que já acredita.
Em vez de aprender, a gente reforça. Em vez de evoluir, a gente se fecha.
Isso afeta líderes, profissionais de marketing, jornalistas, qualquer um.
Qual foi a última vez que você mudou de ideia depois de ouvir algo contrário ao que pensava?
É desconfortável — mas é assim que se cresce.
Já se viu preso nesse ciclo? Vamos conversar.
Etapa 3: Ajuste o tom conforme o seu perfil
Você pode refinar o post com um novo pedido, como:
- “Reescreva o post acima com tom mais técnico, voltado para lideranças.”
- “Deixe o post com um tom mais emocional e pessoal.”
- “Adapte esse conteúdo como se fosse um jovem profissional falando da própria experiência.”
Essas variações ajudam a adequar a voz do post ao seu público.
Etapa 4: Use um fechamento que convida à interação
Dicas para fechar bem o post:
- “E você, o que pensa sobre isso?”
- “Já passou por algo assim? Me conta.”
- “Qual foi a última vez que você mudou de ideia no trabalho?”
- “Vamos trocar ideias sobre isso?”
O LinkedIn valoriza comentários. Um bom post convida sem parecer desesperado por engajamento.
Etapa 5: Personalize com sua vivência (ou peça que o ChatGPT crie um cenário fictício)
Se quiser deixar o post com mais autenticidade:
- “Inclua um exemplo fictício de alguém lidando com isso no dia a dia.”
- “Adicione um parágrafo como se fosse minha experiência pessoal.”
- “Crie um mini storytelling com um personagem enfrentando esse problema.”
O resultado: o mesmo conteúdo vira narrativa. E narrativa gera conexão.
Recapitulando o prompt completo para viralizar
Você pode copiar e adaptar este modelo:
“Explique brevemente [tema]. Depois, transforme a resposta em um post de LinkedIn com tom humano, linguagem simples, abertura forte, valor prático e um fechamento que convida à interação. Inclua um exemplo fictício ou um mini storytelling.”