Após a gravidez, muitas mulheres enfrentam a diástase abdominal, uma condição que envolve a separação dos músculos retos abdominais.
Celebridades como Bianca Andrade, Giovanna Ewbank e Viih Tube também já lidaram com esse problema, que se tornou comum, especialmente após a gestação.
Embora a condição esteja intimamente relacionada à gravidez, o tipo de parto, seja vaginal ou cesárea, não influencia diretamente na ocorrência da diástase.
De acordo com o ginecologista e obstetra Dr. Nélio Veiga Júnior, especialista em Tocoginecologia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a diástase ocorre principalmente devido à distensão dos músculos abdominais provocada pelo crescimento do útero durante a gestação.
“Mesmo mulheres com peso saudável podem desenvolver a diástase, pois o que causa a separação dos músculos é a pressão exercida pelo crescimento do reto abdominal. Fatores como genética, idade, número de gestações e estrutura corporal também contribuem para o quadro”, afirma.
Alterações abdominais durante e após a gravidez
Durante a gestação, o aumento do volume uterino provoca distensão nas camadas do abdômen, incluindo pele e músculos, o que pode resultar em alterações estéticas e funcionais que persistem após o parto.
diástase abdominal ocorre quando os músculos retos se afastam devido à distensão, levando a um abdômen volumoso.
Problemas causados pela diástase abdominal
Além do impacto estético, a diástase pode causar desconforto, dores e perda de força muscular. Em casos mais graves, ela pode afetar a coluna, dificultando a estabilização e causando dores lombares.
Cirurgia é a solução para corrigir a flacidez?
Embora exercícios regulares ajudem a melhorar o quadro, a solução definitiva para a diástase abdominal é a cirurgia. A cirurgia é a solução definitiva para corrigir a diástase, especialmente em casos severos. A miniabdominoplastia pode ser realizada em casos com flacidez moderada, enquanto a abdominoplastia clássica é indicada para casos mais graves.
A técnica mais moderna, a Abdominoplastia HD RAFT, não apenas retira pele e gordura, mas também reconstrói a parede abdominal, deixando o abdômen mais firme e natural. O sucesso depende dos cuidados pós-operatórios adequados.
Quando a cirurgia é necessária?
A cirurgia é indicada para diástase severa (mais de 4-5 cm), presença de hérnia ou falha no tratamento conservador. Embora ofereça benefícios estéticos e funcionais, a cirurgia envolve riscos, como infecção e sangramento.
A diástase abdominal é um desafio comum para muitas mulheres após a gestação, mas com o tratamento adequado, seja conservador ou cirúrgico, é possível recuperar a funcionalidade e a autoestima.