Xuxa revelou recentemente sofrer de alopecia androgenética e cogita raspar a cabeça para evitar tratamentos recorrentes.
A declaração chamou a atenção para um problema silencioso que atinge muitas mulheres, mas que ainda é cercado de tabu e desinformação.
Condições como a queda de cabelo feminina têm múltiplas causas e impactam diretamente a autoestima.
A visibilidade dada por celebridades ajuda a desmistificar a alopecia e impulsiona a busca por diagnóstico e tratamentos adequados.
Alopecia feminina: um problema mais comum do que se imagina
Apesar de ser mais associada aos homens, a alopecia também é frequente entre mulheres, especialmente após a menopausa. Segundo o Journal of the American Academy of Dermatology, cerca de 40% das mulheres passam por algum grau de queda capilar nesse período.
No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia apontam que 5% das mulheres enfrentam a calvície, número que tende a crescer devido ao estresse e desequilíbrios hormonais.
Tipos de alopecia mais comuns em mulheres
A forma mais comum é a alopecia androgenética, de origem genética e hormonal, que provoca o afinamento progressivo dos fios até sua interrupção completa.
Outros tipos incluem:
- Alopecia areata: doença autoimune que causa falhas arredondadas e pode evoluir para perda total dos pelos;
- Alopecia cicatricial: provocada por inflamações que destroem os folículos capilares;
- Alopecia por tracionamento: comum em pessoas que usam penteados muito apertados, como tranças e coques esticados.
Transplante capilar e novas terapias oferecem esperança
Graças aos avanços tecnológicos, o transplante capilar se tornou uma solução eficiente e acessível. A técnica mais moderna, a FUE (Follicular Unit Extraction), permite a implantação fio a fio com aspecto natural.
Segundo Stanley Bittar, CEO da Stanley's Hair, o procedimento é minimamente invasivo e oferece resultados satisfatórios. “Hoje conseguimos devolver não só o cabelo, mas a autoestima das pacientes”, afirma.
Outras opções incluem terapias hormonais, medicamentos tópicos e o PRP (plasma rico em plaquetas), que utiliza fatores de crescimento do próprio sangue para estimular os folículos.
Impacto emocional e o papel do acolhimento psicológico
A queda de cabelo vai muito além da estética. Muitas mulheres relatam sentimentos de vergonha, ansiedade e até depressão ao lidarem com a calvície.
O acolhimento psicológico é essencial nesse processo. Ver figuras públicas como Xuxa, Jada Pinkett Smith e Naomi Campbell falando abertamente sobre a doença ajuda a reduzir o estigma e estimula outras mulheres a procurarem ajuda.
Sobre Stanley Bittar
Stanley Bittar é médico graduado pela Universidad de Córdoba e doutor em cirurgia plástica reconstrutiva e estética. Com mais de 20 anos de experiência, é referência internacional em transplantes capilares.
À frente da Stanley’s Holding, lidera um ecossistema com mais de 1.000 colaboradores em áreas como saúde, beleza, tecnologia e educação. Também fundou a Stanley’s Hair, maior rede de clínicas capilares do mundo. Saiba mais em stanleybittar.com ou no Instagram @stanleybittar.