A Viradouro é a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro 2024.
O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (14), após a apuração do desfile das escolas de samba.
Abaixo, saiba qual foi o samba-enredo da Viradouro em 2024.
SAMBA-ENREDO VIRADOURO 2024
A Unidos do Viradouro homenageou as serpentes que são objeto de culto na tradição africana, com o enredo 'Arrobobou, Dangbé'.
VEJA LETRA COMPLETA DO SAMBA-ENREDO DA VIRADOURO 2024
Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente, jamais tente afrontar
Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente preparado pra lutar
Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro
Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro
Eis o poder que rasteja na Terra
Luz pra vencer essa guerra
A força do Vodum
Rastro que abençoa, agoyê
Reza pra renascer
Toque de adahum
Lealdade em brasa rubra
Fogo em forma de mulher
Um levante à liberdade, divindade em Daomé
Já sangrou um oceano
Pro seu rito incorporar
Num Brasil mais africano, outra areia, mesmo mar
Ergue a casa de bogum, atabaque na Bahia
Ya é Gu rainha, herdeira do candomblé
Centenário fundamento da Costa da Mina
Semente de uma legião de fé
Ergue a casa de bogum, atabaque na Bahia
Ya é Gu rainha, herdeira do candomblé
Centenário fundamento da Costa da Mina
Semente de uma legião de fé
Vive em mim
A irmandade que venceu a dor
A força herdei de Hundé e, da luta, Mino
Vai serpenteando feito rio ao mar
Arco-íris que no céu vai clarear
Ayî
Que seu veneno seja meu poder
Bessen que corta o amanhecer
Sagrado Gume-Kujo
Vodunces o respeitam
Clamam: Kolofé
E os tambores revelam seu afé
Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente, jamais tente afrontar
Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente preparado pra lutar
Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro
Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro
Eis o poder que rasteja na Terra
Luz pra vencer essa guerra
A força do Vodum
Rastro que abençoa, agoyê
Reza pra renascer
Toque de adahum
Lealdade em brasa rubra
Fogo em forma de mulher
Um levante à liberdade, divindade em Daomé
Já sangrou um oceano
Pro seu rito incorporar
Num Brasil mais africano, outra areia, mesmo mar
Ergue a casa de bogum, atabaque na Bahia
Ya é Gu rainha, herdeira do candomblé
Centenário fundamento da Costa da Mina
Semente de uma legião de fé
Ergue a casa de bogum, atabaque na Bahia
Ya é Gu rainha, herdeira do candomblé
Centenário fundamento da Costa da Mina
Semente de uma legião de fé
Vive em mim
A irmandade que venceu a dor
A força herdei de Hundé e, da luta, Mino
Vai serpenteando feito rio ao mar
Arco-íris que no céu vai clarear
Ayî
Que seu veneno seja meu poder
Bessen que corta o amanhecer
Sagrado Gume-Kujo
Vodunces o respeitam
Clamam: Kolofé
E os tambores revelam seu afé
Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente, jamais tente afrontar
Ê alafiou, ê alafiá
É o ninho da serpente preparado pra lutar
Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro
Arroboboi, meu pai
Arroboboi, Dangbé
Destila seu axé na alma e no couro
Derrama nesse chão a sua proteção
Pra vitória da Viradouro