A inteligência não se resume a um número de teste. Ela é construída ao longo da vida, influenciada pelas experiências que temos e, principalmente, pelos hábitos que criamos.
O que dizem os estudos?
Informações de várias pesquisas famosas, como a do “efeito Dunning-Kruger” (1999) e os estudos da psicóloga Carol Dweck (2006) mostram que quem evita aprender coisas novas e não gosta de desafios acaba se desenvolvendo menos, ou seja, deixam a mente “parada”.
Atitudes que atrapalham o desenvolvimento da inteligência
- Fazer várias coisas ao mesmo tempo: quando tentamos realizar muitas tarefas de uma vez, perdemos foco, nossa memória piora e nossa produtividade cai.
- Não ter curiosidade: quem não busca aprender coisas novas ou não se interessa por novidades tende a ficar sempre no mesmo lugar, sem crescer intelectualmente.
- Procrastinar: adiar tarefas importantes com frequência é sinal de dificuldade para focar, organizar o tempo e tomar boas decisões.
- Ter uma alimentação ruim: exagerar no açúcar e em alimentos muito industrializados prejudica a memória, a concentração e a saúde do cérebro.
Fugir de desafios é um sinal de alerta
Evitar situações que exigem esforço mental também atrapalha o crescimento. Segundo Carol Dweck, quem acha que inteligência é algo “fixo” tem medo de errar, evita tarefas difíceis e acaba não aprendendo coisas novas.
Por outro lado, quem acredita que pode melhorar sempre vê os desafios como oportunidades de crescimento. Essa diferença de pensamento faz muita diferença ao longo da vida.
O que é o efeito Dunning-Kruger?
Esse é um comportamento onde pessoas com pouco conhecimento acham que sabem muito mais do que realmente sabem.
Ou seja, quem tem pouco preparo muitas vezes é mais arrogante, justamente por não perceber o quanto ainda precisa aprender. Esse excesso de confiança impede que a pessoa busque mais conhecimento e evolua.
Dá para mudar?
Sim! A inteligência não é algo que nasce pronto nem é uma sentença definitiva. É possível melhorar sempre.
Criar hábitos saudáveis, manter a curiosidade, se desafiar e manter o cérebro ativo são atitudes que fortalecem as conexões do cérebro e ajudam no desenvolvimento ao longo da vida.