Verão 2025: Dicas para proteger a pele durante as altas temperaturas
No Dezembro Laranja, celebramos a campanha de proteção contra o câncer de pele. Entre os principais responsáveis, estão os raios ultravioletas.

Com a aproximação do verão, é importante reforçar os cuidados que devem ser essenciais com a pele durante a temporada de altas temperaturas, especialmente por conta da exposição solar frequente, comum no período.
“A proteção solar é primordial para a prevenção do câncer de pele, uma vez que esse é o principal fator de risco com comprovação científica. E quando eu digo se proteger do sol, são várias outras coisas que vão muito além do filtro solar”, explica Dra. Thais Helena Bello Di Giacomo, dermatologista pela USP especializada em câncer de pele, que deixa as dicas abaixo:
1. Qual o protetor solar devo usar?
De acordo com a especialista, o ideal é utilizar um protetor solar no mínimo de fator 50. Apesar da Academia Americana de Dermatologia recomende fator acima de 30, Thais sugere sempre um fator a mair para garantir a proteção, tendo em vista que muita gente aplica menos que o necessário.
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2. Como espalhar o protetor solar?
Ao aplicar, evite espalhar muito. O produto não é feito para ser absorvido pela pele e sim formar uma camada, uma espécie de filme sobre a pele.
Por isso, é ideal fazer uma boa quantidade.
3. Qual a quantidade de protetor solar que deve ser aplicada?
Para quem não conhece, existe a regra da colher de chá: uma colher de chá para cada braço, duas colheres para cada perna, duas colheres para o tronco na frente e o tronco atrás e uma colher de chá para o rosto e o pescoço.
Além disso, fatores mais altos também podem ser recomendados para pessoas que sofrem com rugas e manchas na pele.
4. Outros cuidados para evitar exposição solar excessiva
Além de inserir o protetor solar na sua rotina do dia a dia, lembre-se de outros cuidados, como o uso de chapéus, óculos de sol, roupas, melhores horários para ir ao sol, entre outros.
“Os raios ultravioletas do sol são considerados carcinógenos completos, ou seja, capazes de induzir o câncer e ‘alimentá-lo’. A genética também pode ser um fator de risco, e fica um alerta especial para pessoas de pele clara, com dificuldade em se bronzear, com sardas, com olhos claros, pessoas ruivas, e pessoas com antecedentes de câncer de pele na família. Vale lembrar que peles escuras também podem ter câncer”, finaliza Dra. Thais.
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