No último livro da trilogia, Sempre Teremos o Verão, que inspira a terceira temporada de O Verão Que Mudou Minha Vida, a proposta de casamento entre Belly e Jeremiah termina de maneira dramática, ocorrendo justamente no dia que deveria selar o amor entre eles: o dia do casamento.
Tudo começa quando Jeremiah toma consciência de que Belly mantém sentimentos profundos por Conrad, seu irmão mais velho.
Essa percepção é desencadeada pela revelação de que uma correspondência trocada, escrita por Susannah (a mãe dos dois irmãos) antes de falecer, continha uma afirmação dedicada a Conrad — Susannah dizia que viu o filho sempre apaixonado apenas uma vez, e isso foi por Belly.
Esse momento provoca uma conversa franca entre Belly e Jeremiah. Ele expressa que só quer seguir adiante se for por inteiro, mas ela confessa que, apesar de tê-lo escolhido, ainda ama Conrad. É nesse ponto que eles decidem encerrar o noivado.
Belly reflete sobre o término com maturidade e sinceridade: “Jeremiah e eu não nos casamos. Não teria sido certo. Para nenhum de nós dois. Às vezes, eu me pergunto se toda a nossa pressa em organizar aquele casamento não era uma forma de provarmos alguma coisa um para o outro, e talvez até para nós mesmos. Mas então concluo que não, a gente realmente se amava. Tínhamos mesmo as melhores intenções. Só não era não éramos para ser.”
Nos instantes finais da narrativa, fica claro que o noivado se desfaz não por falta de amor, mas por respeito à verdade emocional de cada um.
Esse desfecho segue fielmente o que acontece nos livros, como várias análises indicam: o rompimento acontece no altar, por consciência de que os sentimentos não eram recíprocos, culminando na escolha de Belly por seguir seu coração e amor de infância.