5 motivos que te farão assistir o dorama 'A Advogada Extraordinária'
Com uma protagonista que enfrenta desafios no mercado jurídico e na vida social, o dorama explora dilemas contemporâneos por meio de casos jurídicos

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Lançado em 2022, A Advogada Extraordinária se tornou um dos doramas mais comentados da Netflix. A série acompanha Woo Young-woo, uma jovem advogada recém-formada, contratada por um grande escritório jurídico de Seul.
Diagnosticada com transtorno do espectro autista, ela apresenta um repertório técnico acima da média, com memória fotográfica e profundo conhecimento das leis, mas enfrenta dificuldades para interagir com os colegas e lidar com situações sociais inesperadas.
A construção da narrativa combina casos jurídicos semanais com o desenvolvimento pessoal da protagonista. A cada episódio, o dorama propõe reflexões sobre inclusão no ambiente de trabalho, autonomia, preconceito e empatia.
A série também dedica espaço para relações familiares, dilemas afetivos e disputas internas dentro do escritório. O sucesso de audiência e crítica levou o título a ser renovado para uma nova temporada, ainda sem previsão de estreia.
A seguir, listamos cinco pontos que ajudam a entender por que A Advogada Extraordinária continua chamando atenção e pode ser uma boa escolha para quem busca um drama com temas sociais, estrutura acessível e personagens bem definidos.
1. Estrutura de episódios com casos independentes
Cada episódio apresenta um novo caso jurídico, permitindo acompanhar a evolução de Woo Young-woo enquanto ela aplica seus conhecimentos para resolver questões complexas. A abordagem contribui para destacar diferentes aspectos da sociedade coreana contemporânea, além de tornar a série acessível mesmo a quem não acompanha de forma contínua.
2. Relações interpessoais construídas com conflitos
A série mostra como a protagonista se relaciona com colegas de trabalho, supervisores e clientes. Em muitos momentos, o enredo aborda situações de exclusão ou dúvidas sobre sua capacidade, gerando debates sobre inclusão no ambiente corporativo e a importância de ajustes nos processos de convivência.
3. Representação da vivência no espectro autista
O dorama oferece uma representação detalhada de características comportamentais ligadas ao transtorno do espectro autista (TEA), como hipersensibilidade sensorial, foco intenso e padrões de linguagem específicos. A presença desses elementos no cotidiano da protagonista ajuda a construir uma narrativa que equilibra desafios e competências.
4. Questionamentos éticos sobre o sistema judiciário
Diversos episódios expõem contradições entre o que é legal e o que é justo, propondo reflexões sobre o papel da lei na sociedade e a flexibilidade das interpretações jurídicas. A atuação da personagem central muitas vezes revela lacunas nos processos legais e evidencia o impacto social de cada decisão tomada no tribunal.
5. Laços familiares e identitários em constante revisão
Ao longo da série, o espectador acompanha não apenas os conflitos no trabalho, mas também a trajetória de Young-woo com o pai e os desdobramentos sobre sua origem. A descoberta de fatos ligados à sua história pessoal se torna central para a construção da personagem e para compreender suas escolhas.