Se O Diabo Veste Prada fosse um dorama, seria um desses aqui
Ambição, poder, moda e chefes infernais: esses doramas entregam tudo que fez do clássico com Meryl Streep um sucesso — mas com ainda mais emoção

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A dinâmica entre uma jovem profissional cheia de sonhos e uma chefe poderosa, exigente e impiedosa já se tornou um clássico do cinema com O Diabo Veste Prada. Mas e se essa história ganhasse os traços delicados, os dilemas morais e a profundidade emocional de um bom dorama coreano?
A boa notícia é que isso já existe — e com tramas que vão além do glamour e da tirania. Esses doramas exploram os bastidores do mundo corporativo e criativo com protagonistas que enfrentam pressões intensas, mas que também crescem, aprendem a se posicionar e descobrem que sucesso não precisa custar a alma.
São histórias que misturam estilo, tensão e redenção, com atuações marcantes e roteiros afiados, onde a elegância convive com o caos e o afeto floresce nos lugares mais improváveis. Se você gostou de ver Anne Hathaway sendo moldada (e ferida) por Meryl Streep, prepare-se para conhecer protagonistas que trilham caminhos parecidos — com mais lágrimas, mais empatia e, claro, mais estilo.
1. Search: WWW (2019)
Bae Ta-mi (Im Soo-jung) é uma diretora de operações de um dos maiores portais da Coreia. Fria, racional e estrategista, ela vive um ambiente corporativo impiedoso onde mulheres precisam provar o dobro para serem respeitadas.
Sua chefe, Song Ga-kyeong (Jeon Hye-jin), é ainda mais poderosa — e a relação entre elas é marcada por competição, admiração e feridas antigas. A entrada de Ta-mi em uma nova empresa e seu embate com uma rival igualmente talentosa (Lee Da-hee) criam o tipo de tensão digna de Miranda Priestly. Um dorama elegante, feminino e provocador sobre o preço da ambição.
2. The Devil Wears This (Hyena, 2020)
No mundo do direito corporativo, Jung Geum-ja (Kim Hye-soo) é uma advogada destemida, feroz e extremamente estratégica — praticamente uma Miranda Priestly togada. Quando cruza o caminho do advogado de elite Yoon Hee-jae (Ju Ji-hoon), os dois se envolvem em uma batalha de egos e astúcia, onde ética e vaidade se confundem.
Com diálogos afiados, estética de poder e uma atuação soberba de Kim Hye-soo, Hyena é o tipo de dorama que mostra o que acontece quando as mulheres decidem jogar o jogo à sua maneira — e vencem.
3. Now, We Are Breaking Up (2021)
Ambientado no mundo da moda, esse dorama coloca Song Hye-kyo como Ha Young-eun, uma designer-chefe pragmática e apaixonada por seu trabalho, mas que aprendeu a proteger o coração em ambientes competitivos.
Quando conhece Yoon Jae-guk (Jang Ki-yong), um fotógrafo talentoso e idealista, ela começa a questionar escolhas e redirecionar a vida. O universo fashion, os dilemas entre carreira e afeto e os jogos de poder dentro da empresa tornam essa história uma bela metáfora sobre como o amor e a ambição podem coexistir — e sobre o que você precisa abrir mão para ser fiel a si mesma.
4. Mine (2021)
O luxo, o poder e as relações femininas ambíguas fazem de Mine um dorama que beira o thriller psicológico — e tem muito da energia glacial de O Diabo Veste Prada. Kim Seo-hyun (Kim Seo-hyung) e Jung Seo-hyun (Lee Bo-young) vivem em uma família rica, cheia de segredos, onde o que parece perfeição esconde abusos, traições e jogos de manipulação.
Entre aulas de etiqueta e reuniões de negócios, as protagonistas precisam reescrever o papel que lhes foi imposto. É sobre mulheres ricas, sim — mas sobretudo sobre mulheres poderosas se libertando do que não escolheram.