8 filmes com finais confusos que até hoje dividem opiniões

Esses filmes desafiam o espectador a olhar além da superfície. Em vez de entregarem tudo de bandeja, deixam lacunas que instigam e incomodam

Publicado em 29/06/2025 às 21:17
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Alguns filmes não terminam quando sobem os créditos. Pelo contrário: é justamente aí que começam os debates, as teorias e as tentativas de entender o que, afinal, aconteceu.

Seja por tramas não lineares, jogos com o tempo, realidades paralelas ou limites borrados entre imaginação e realidade, esses filmes deixaram espectadores intrigados e fascinados.

Existem oito produções que entregaram finais tão complexos que continuam gerando discussões anos depois do lançamento.

O Iluminado (1980)

Clássico do terror psicológico dirigido por Stanley Kubrick, o filme termina com a enigmática imagem de Jack Torrance em uma fotografia datada de 1921, décadas antes dos acontecimentos do longa. Isso levanta a pergunta: ele sempre esteve ali ou foi consumido pelo hotel? A resposta permanece um mistério.

Donnie Darko (2001)

Essa mistura de ficção científica e drama psicológico mergulha em conceitos como viagem no tempo, universos paralelos e sacrifício. O final deixa em aberto se tudo aconteceu de fato ou se foi apenas uma alucinação de Donnie, tornando o filme um prato cheio para interpretações.

Cidade dos Sonhos (2001)

David Lynch embaralha realidade e sonho em uma narrativa que se dobra sobre si mesma. A história de duas mulheres em Hollywood se transforma em um quebra-cabeça surrealista onde o espectador é deixado sem respostas claras, o que é, para muitos, o grande charme do filme.

Tenet (2020)

Christopher Nolan leva a narrativa não linear a um novo patamar com um enredo centrado na inversão temporal. O filme exige atenção máxima e talvez mais de uma sessão para tentar entender sua lógica. O final, como era de se esperar, levanta novas perguntas em vez de responder às anteriores.

A Origem (2010)

Outro longa de Nolan, este explora os diferentes níveis de sonho dentro de sonhos. A dúvida que permanece é se Cobb, o personagem de Leonardo DiCaprio, conseguiu realmente voltar para casa, ou se tudo ainda é uma ilusão. O totem girando na última cena virou símbolo de finais ambíguos no cinema.

Aniquilação (2018)

Estrelado por Natalie Portman, o filme entra no campo da ficção científica existencial, deixando o público sem certezas sobre o que aconteceu com a protagonista após o contato com uma entidade alienígena. Identidade, mutação e o desconhecido são temas centrais do final desconcertante.

Birdman (2014)

Neste vencedor do Oscar, a linha entre a realidade e a imaginação do protagonista é tão tênue que o espectador é deixado em dúvida sobre o que realmente se passou. A cena final, com um desfecho aberto e simbólico, deixa espaço para diversas leituras.

Psicopata Americano (2000)

O thriller psicológico estrelado por Christian Bale termina de maneira enigmática, sem esclarecer se os assassinatos cometidos por Patrick Bateman foram reais ou apenas fantasias de sua mente doentia. A ambiguidade é parte fundamental da crítica à superficialidade e à alienação.

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