A Netflix estreou nesta semana o documentário Titan: O Desastre da OceanGate, que reconstitui a sequência de eventos que levou à implosão do submarino Titan, em junho de 2023, durante uma expedição turística aos destroços do Titanic.
A produção, dirigida por Mark Monroe, mergulha em detalhes técnicos, bastidores e revelações inéditas sobre um dos acidentes mais emblemáticos da exploração subaquática no século XXI.
O documentário combina depoimentos exclusivos, imagens raras e análises de especialistas para desvendar as causas por trás da tragédia que vitimou os cinco ocupantes da embarcação.
Entre eles estava o empresário Stockton Rush, CEO da OceanGate e idealizador do projeto Titan, cujo perfil é explorado em profundidade ao longo do filme.
A narrativa destaca o idealismo de Rush, que defendia a democratização das viagens às profundezas do oceano, mas também revela as decisões controversas que ignoraram normas de segurança e os alertas de especialistas.
Ex-funcionários, engenheiros e profissionais da indústria subaquática apontam que os riscos da missão eram conhecidos e subestimados pela empresa.
Gravações internas
Além das entrevistas, o documentário apresenta gravações internas da expedição, arquivos de comunicação e imagens do interior do submarino, além de gráficos e simulações que ajudam a entender os fatores estruturais que contribuíram para a implosão.
Um dos pontos centrais da obra é a crítica ao uso de materiais não convencionais na construção do Titan, como o casco de fibra de carbono, cuja resistência foi questionada por especialistas antes mesmo do acidente.