GREVE DE ÔNIBUS SÃO PAULO AMANHÃ (1º): Haverá greve de Metrô amanhã em SP? Sindicato toma decisão!
A população de São Paulo vive o anseio de mais uma greve

Os motoristas e cobradores de ônibus da cidade de São Paulo comunicaram uma greve nesta quinta-feira (30). A paralisação das categorias inicia na sexta (1º), como forma de protesto à anulação dos resultados das eleições do SindMotoristas.
O sindicato representa os interesses dos motoristas e trabalhadores do setor de ônibus na região metropolitana paulistana.
HAVERÁ GREVE DO METRÔ NESTA SEXTA-FEIRA (1º)?
Os metroviários em São Paulo entraram em greve na terça-feira (28) e seguiram até às 23h59. Mesmo com a intenção de paralisação do sindicato, a Justiça ordenou o funcionamento parcial e apenas uma linha ficou completamente fechada.
Nesta sexta-feira (1º), até o fechamento desta matéria, o Sindicato dos Metroviários não divulgou que deve aderir à paralisação junto aos motoristas. Logo, o funcionamento segue normal.
A reivindicação da categoria, junto à Sabesp, é contra as privatizações, que fazem parte do plano de governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Segunda paralisação em dez dias
Esta será a segunda paralisação dos ônibus municipais em um intervalo de apenas dez dias. No último dia 21 de novembro, os trabalhadores do sistema interromperam suas atividades, fechando terminais e causando impactos no transporte público da metrópole durante o processo eleitoral sindical.
Segundo a categoria, a principal motivação para a greve é o cancelamento do resultado eleitoral, que, segundo a Justiça, atendeu a um pedido apresentado por uma das chapas concorrentes, o Grupo Oposição e Luta, opositor à atual direção do sindicato. A chapa vencedora, identificada como número 4 — Resgate Raiz, obteve cerca de 14 mil votos dos 20 mil totais.
Sindicato alega desrespeito judicial
O SindMotoristas argumenta que o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) agendou e cancelou duas audiências de conciliação no processo que trata da suspensão das eleições, alegando desrespeito ao estatuto da entidade e à Constituição Federal.
Três das quatro chapas envolvidas solicitaram o adiamento da votação por três meses e a substituição das cédulas de papel por urnas eletrônicas.
No entanto, a chapa 4 ressalta que o estatuto prevê eleições com cédulas impressas. A decisão de adiar a votação, aprovada em reunião da categoria, foi anulada pela Justiça do Trabalho, resultando na manutenção da eleição.
Cancelamento eleitoral
O cancelamento da eleição foi confirmado em segunda instância, sendo aplicada uma multa de R$ 50 mil a cada integrante da comissão eleitoral e ao candidato líder da chapa 4, Edivaldo Santiago da Silva.
Além do fechamento de terminais, a eleição do sindicato dos motoristas foi marcada por incidentes, como um ataque a tiros, o roubo de uma urna e um significativo aparato policial que acompanhou a apuração.
Tais eventos adicionais contribuem para a complexidade do cenário sindical, que enfrenta desafios recorrentes nas últimas edições do pleito.
As eleições do SindMotoristas têm sido historicamente marcadas por tumultos. Em 2013, quando Valdevan Noventa saiu vencedor pela primeira vez, um tiroteio deixou oito pessoas feridas em frente à sede do sindicato.
Em 2018, a contagem de votos ocorreu dentro do 11º Batalhão da Polícia Militar, a apenas um quarteirão de distância da sede. Neste ano, Valdevan Noventa foi eleito mais uma vez, consolidando um histórico de eleições sindicais envoltas em desafios e controvérsias.