Por que alguns bebês morrem perto do parto? Entenda os fatores

Tati Machado e Micheli Machado perderam seus bebês recentemente, na reta final da gestação, o que causou preocupação em muitas mães grávidas.

Publicado em 13/05/2025 às 17:20 | Atualizado em 13/05/2025 às 17:24
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A atriz Micheli Machado, 44, e a apresentadora Tati Machado, 33, perderam seus bebês recentemente, causando comoção e luto para muitos fãs.

O caso da apresentadora foi revelado nesta terça-feira, 13 de maio, pela equipe oficial dela, através das redes sociais da jornalista.

Além de toda comoção, as perdas causaram em muitas mulheres que estão grávida a aflição de acontecer o mesmo com elas.

Isso porque nos dois casos os bebês pararam de se movimentar. Após a ausência dos movimentos, ambas foram até a maternidade, onde foi constatado a parada dos batimentos cardíacos nas duas situações.

De acordo com ginecologista e obstetra pela FEBRASGO Dr. Paulo Noronha, a morte fetal intra uterina (óbito fetal) é um caso obstétrico raro, mas destruidor para as famílias que passam pelo evento.

Para o site de notícias Terra, o médico afirmou que as chances de óbito fetal na reta final da gravidez são maiores.

"E este risco aumenta com o avançar da idade gestacional principalmente depois de 42 semanas. Pela literatura mundial o risco de um óbito fetal em gestações a termos e de risco habitual varia de 1,1 a 3,2 casos a cada 1000 gestações", diz.

Ao tentar identificar os fatores de risco que podem causar o óbito fetal em gestações de risco habitual (mãe e bebê sem patologias), estudos mostram resultados inconclusivos.

No entanto, Paulo Noronha relata algumas condições que podem aumentar as chances de um óbito fetal como: diabetes gestacional não controlada, hipertensão, feto com restrição de crescimento e gestação de FIV.

"A idade materna por si só não seria uma fator de risco relevante para a ocorrência de óbitos fetais", disse o ginecologista ao Terra.

A Dra. Paula Fettback, ginecologista e obstetra especialista em reprodução humana pela FEBRASGO, também explicou que complicações obstétricas, como a pré-eclampsia, estão relacionadas com a morte do bebê no fim da gravidez.

"Quando não há nenhuma complicação prévia, causas como nós no cordão umbilical, mecônio (que é quando o  bebê faz cocô no líquido amniótico antes de nascer) devem ser considerados como possíveis diagnósticos. Entretanto, em uma grande porcentagem das vezes, as causas permanecem desconhecidas", disse Fettback ao Terra.

“O conteúdo deste site é destinado a fins informativos e educacionais, e não se destina a fornecer aconselhamento médico, dermatológico, nutricional ou de qualquer outra natureza. As informações aqui apresentadas não devem ser utilizadas para diagnosticar ou tratar qualquer problema de saúde. Recomendamos que você consulte um profissional de saúde qualificado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado.”

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