O resultado do teste de Rorschach, realizado em Suzane von Richthofen, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, revela características assustadoras. O laudo era sigiloso, mas foi divulgado pelo Fantástico, da Globo, em 2028.
O exame, conhecido como "teste do borrão de tinta", é utilizado pela Justiça para avaliar a personalidade e o estado mental de detentos.
De acordo com o laudo, Suzane apresenta traços de egocentrismo, narcisismo e influenciabilidade para condutas violentas.
O teste de Rorschach é capaz de identificar elementos e traços da personalidade profunda dos pacientes, auxiliando na avaliação do risco de reincidência criminal. O exame foi solicitado pelo MP, que considerou o resultado como um indicativo de que Suzane ainda representa um risco potencial à sociedade.
O laudo aponta que Suzane possui dificuldade em avaliar as consequências de seus atos, demonstrando falta de culpa ou remorso pelo crime cometido. Além disso, ela é descrita como alguém egocêntrica e narcisista, preocupada apenas com suas próprias necessidades.
Crime
O crime que vitimou Manfred e Marísia von Richthofen em 2002 chocou o país pela brutalidade. Suzane, na época com 18 anos, foi considerada a mentora do crime, que foi executado pelos irmãos Cravinhos, seus então namorado e cunhado.