Sonhar com algo que só faz sentido dias depois. Sentir que “algo vai acontecer”. Tomar uma decisão baseada em uma sensação difícil de explicar.
Esses episódios, antes considerados místicos ou até irrelevantes, estão cada vez mais presentes no cotidiano e sendo levados a sério.
De acordo com uma pesquisa realizada pela plataforma MindValley, 62% das pessoas afirmam ter tomado decisões importantes baseadas em intuições ou pressentimentos, e mais da metade relatam que sonhos já trouxeram mensagens que só fizeram sentido algum tempo depois.
O dado aponta para uma mudança de mentalidade atual, em tempos de excesso de estímulo, muitas pessoas estão voltando a confiar em si mesmas e os astros podem ajudar a entender esse movimento.
“Estamos reaprendendo a ouvir o que sentimos”, explica a astróloga e ocultista Sara Koimbra. “A intuição não é aleatória. Ela é um tipo de inteligência emocional e energética que o nosso corpo e a nossa alma manifestam. E a astrologia pode mostrar onde esse canal está mais aberto ou bloqueado.”
Segundo Sara, o mapa astral revela as casas e os planetas ligados à percepção sutil, como a Lua que é a representação das emoções: Lua Nova, por exemplo, tem conexão com a escuta, Lua Crescente é a nutrição, Lua Cheia traz revelação e Lua Minguante é limpeza.
Netuno que está ligado a intuição e sonhos e a Casa 12 que é nosso inconsciente. “Quando esses pontos estão ativados, é comum que a pessoa sinta mais, sonhe mais e perceba coisas antes de acontecerem. O importante é aprender a confiar nesses sinais”, afirma.
A astróloga defende que os sonhos são uma linguagem do inconsciente que pode antecipar movimentos da vida real. “Os sonhos são símbolos que, quando interpretados à luz da astrologia e do tarô, revelam padrões emocionais e decisões que precisam ser tomadas.”
Para fortalecer essa escuta interna, Sara recomenda práticas simples como anotar os sonhos ao acordar, meditar antes de dormir, prestar atenção às “coincidências” do dia a dia e observar ciclos lunares.
“A intuição não substitui a razão, mas complementa. Ela é uma ferramenta poderosa para quem busca viver com mais verdade e propósito”, finaliza.