Renato Teixeira celebra 80 anos com turnê especial no Recife
Com repertório dos grandes sucessos da carreira, como "Frete" e "Cuitelinho", o compositor se apresenta no Teatro RioMar dia 31 de maio

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Prestes a celebrar seus 80 anos, Renato Teixeira deu início a uma turnê especial em comemoração à data. As apresentações começaram em abril, por São Paulo, e Recife já está confirmada no roteiro. O show na capital pernambucana acontece no dia 31 de maio, no Teatro RioMar.
"Em algum lugar da alma, sinto-me com 20 anos", diz o artista, que cantará para os fãs pernambucanos clássicos como "Romaria", "Tocando em Frente", "Frete" e "Amanheceu Peguei a Viola", além de músicas como "Amora" e "Cuitelinho".
Acompanhado por um quinteto formado por violão, guitarra, baixo, bateria e flauta, Renato promete uma noite de emoção e memórias, celebrando o legado das suas obras.
Os ingressos custam a partir de R$ 110,00, e já estão sendo vendidos.
Trajetória do artista
Renato Teixeira relembra suas origens e trajetória na música, destacando a infância em Ubatuba e a adolescência no interior de São Paulo
"Das atividades familiares, a que mais me interessava era a música. No final dos anos 1960, mudei para a capital. As portas se abriram e logo eu estava no Festival da Record de 67. Minha música era Dadá Maria e foi defendida pela Gal Costa e pelo Silvio Cesar. Na virada para os 1970, a música silenciou. Fui fazer jingles publicitários para sobreviver. Nesse tempo já havia me identificado totalmente com a música caipira", conta.
Com os seus lucros publicitários, criou o Grupo Água, até que, um dia, a cantora Elis Regina ouviu Romaria e lhe convidou para acompanhá-la na gravação.
Foi um grande sucesso que mudou a sua carreira e criou um grande espaço para que a música do interior invadisse o mercado.
"Meu projeto de vida é dar continuidade ao meu sonho de divulgar e difundir cada vez mais o espírito do caipirismo valeparaibano, não pela repetição das velhas formas, e sim pelo potencial que esse universo cultural oferece para que, como sempre, a música brasileira avance em direção ao futuro, coerente com a evolução, naturalmente contemporânea", afirma.