SAÚDE

5 dicas de como a fisioterapia pode ajudar o paciente oncológico

Fisioterapeuta revela algumas dicas que podem ser grandes aliadas no processo de reabilitação, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida!

Cadastrado por

Maria Luísa Fernandes

Publicado em 13/05/2025 às 17:40
Imagem ilustrativa de uma mulher madura fazendo fisioterapia! - Reprodução/ iStock

O tratamento oncológico pode trazer desafios físicos significativos.

A fisioterapia oncológica surge como uma poderosa aliada, oferecendo diversas estratégias para melhorar a qualidade de vida do paciente.

Nesta matéria, vamos apresentar cinco maneiras pelas quais a fisioterapia pode fazer a diferença nesse processo. Veja agora!

Dicas de como a fisioterapia pode ajudar o paciente oncológico

A fisioterapeuta Dra. Rita Santos destaca como a fisioterapia oncológica pode ser uma grande aliada no processo de reabilitação, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e da funcionalidade desses pacientes.

Segundo Rita, a fisioterapia é essencial para minimizar os efeitos colaterais dos tratamentos oncológicos, como cirurgias, quimioterapia e radioterapia.

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"Com uma abordagem individualizada, conseguimos atuar na dor, na fadiga, nas limitações motoras e até mesmo na prevenção de complicações, como linfedema e rigidez articular", explica.

Imagem da fisioterapeuta Dra. Rita Santos! - Divulgação

A profissional listou algumas dicas sobre como a fisioterapia pode ajudar no processo:

1. Iniciar o acompanhamento precoce

Quanto antes o fisioterapeuta for inserido na equipe multidisciplinar, melhores serão os resultados na recuperação funcional e na prevenção de sequelas.

2. Trabalhar o corpo de forma global

Os exercícios devem considerar não só a área afetada, mas o corpo como um todo, promovendo equilíbrio, força muscular, coordenação e mobilidade.

3. Respeitar os limites do paciente

O plano terapêutico deve ser adaptado ao momento clínico, respeitando as fases do tratamento e as condições gerais de saúde.

4. Investir na respiração e relaxamento

Técnicas de respiração e alongamento ajudam a controlar a ansiedade, aliviar tensões e melhorar a oxigenação dos tecidos.

5. Atenção ao linfedema

Nos casos de câncer de mama, com esvaziamento axilar ou radiação em cadeia ganglionar, há probabilidade de desenvolver o linfedema.

A fisioterapia atua com terapia complexa descongestiva, exercícios específicos e orientações de autocuidado.

Por fim, Rita Santos reforça que o cuidado humanizado e o acolhimento são tão importantes quanto os recursos técnicos.

A profissional explica que a fisioterapia oncológica é um ato de escuta e empatia.

Os fisioterapeutas estarão ali para reabilitar, mas também para fortalecer emocionalmente cada paciente na sua trajetória de superação.

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