Janeiro Branco: 10 motivos para descobrir a cerâmica como aliada da saúde mental

Moldar argila é uma forma terapêutica de se desconectar do mundo digital, promovendo equilíbrio emocional e um verdadeiro alívio para a mente.

Publicado em 28/01/2025 às 15:16
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A campanha Janeiro Branco, voltada para a conscientização sobre a saúde mental, ressalta a importância de cuidar do bem-estar psicológico e incentiva práticas que ajudam na prevenção de transtornos emocionais.

Nesse cenário, atividades como a cerâmica artesanal se destacam, oferecendo benefícios tanto para a mente quanto para o corpo.

Jef Castelani, ceramista e professor, destaca que moldar argila é mais do que uma atividade artística: é uma ferramenta poderosa para o autoconhecimento e bem-estar.

“A cerâmica é um meio de expressão da criatividade que, em sua essência, expande a compreensão de quem somos e como nos conectamos com nós mesmos e com o ambiente”, explica Jef.

Natural de Poços de Caldas (MG), o artista iniciou sua trajetória na cerâmica após uma transição de carreira motivada pelo estresse crônico de seu trabalho corporativo.

Inspirado por uma temporada na Ásia, onde absorveu conhecimentos em Bali e Bangkok, Jef trouxe essas influências para seu ateliê em São Paulo, onde ministra aulas e cria peças únicas.

10 razões para incluir a cerâmica em sua rotina

Criatividade

Moldar argila é um convite à imaginação, permitindo que pensamentos, emoções e experiências tomem forma.

“A cerâmica nos lembra que não há certo ou errado na criação; o importante é explorar nossa capacidade criativa”, afirma Jef.

Foco e relaxamento

A concentração na modelagem da argila ajuda a desligar das preocupações externas, reduzindo o estresse.

“A prática ensina a direcionar o foco, beneficiando outras áreas da vida”, explica.

Saúde física

Embora não exija força extrema, a prática tonifica mãos, pulsos e braços. Segundo Jef, ela pode melhorar a mobilidade de pessoas com artrite e outros problemas articulares.

Sociabilidade

Apesar de ser uma prática introspectiva, a cerâmica também pode ser feita em grupo, promovendo interações sociais em um ambiente acolhedor.

Legado duradouro

“A cerâmica é uma arte imortal, capaz de preservar memórias e histórias por séculos”, reflete Jef, destacando seu impacto cultural e histórico.

Sustentabilidade

Produzir cerâmica artesanal conecta o artista à natureza, utilizando materiais ecológicos e processos menos impactantes. No ateliê de Jef, por exemplo, toda argila e água são reaproveitadas.

Autoestima e confiança

“Transformar argila em arte é um exercício de resiliência que fortalece a autoconfiança e nos ajuda a (re)descobrir quem somos”, relata o ceramista.

Melhora na qualidade de vida

A prática da cerâmica é um hobby terapêutico que combina lazer e autoconexão, segundo Jef.

Realização pessoal

Finalizar uma peça proporciona uma sensação única de conquista e gratidão.

“É recompensador ver algo nascer de suas próprias mãos”, diz ele.

Empreendedorismo

Com o crescimento da demanda por produtos artesanais, a cerâmica pode ser uma oportunidade de negócio.

“Cada peça é única, e isso encanta o público. É uma forma de transformar paixão em renda”, afirma Jef.

Cerâmica: arte e terapia em um só lugar

Jef Castelani acredita que a cerâmica é mais do que criar objetos; ela une história, natureza e autodescoberta em um processo transformador.

Em seu ateliê em Moema, São Paulo, ele ministra aulas para pequenos grupos, sempre com foco no autoconhecimento.

“Para muitos, a cerâmica é um escape das preocupações diárias, mas ela também nos ensina sobre paciência, resiliência e a importância de estar presente”, conclui Jef.

“O conteúdo deste site é destinado a fins informativos e educacionais, e não se destina a fornecer aconselhamento médico, dermatológico, nutricional ou de qualquer outra natureza. As informações aqui apresentadas não devem ser utilizadas para diagnosticar ou tratar qualquer problema de saúde. Recomendamos que você consulte um profissional de saúde qualificado para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento individualizado.”

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