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Polícia indica ex-atriz Suzy Camacho por desvio de R$ 42 milhões de ex-marido, fundador do Atacadão

A polícia conclui que a ex-atriz se aproveitou do estado de saúde debilitado do empresário Farid Curi para enriquecer ilicitamente

Cadastrado por

Maria Luísa Fernandes

Publicado em 03/07/2025 às 11:42
Imagem de Suzy Camacho com Farid Curi - Reprodução/ Instagram

Suzy Camacho, conhecida como ex-atriz, foi indiciada pela Polícia Civil de São Paulo por desviar mais de R$ 42 milhões do empresário Farid Curi, com quem foi casada por quase uma década.

Conforme a polícia, ela teria se aproveitado da fragilidade física e mental de Farid Curi para controlar toda a sua fortuna.

É importante saber que Farid é um dos fundadores da rede de supermercados Atacadão, vendida ao Carrefour em 2013 por R$ 2,2 bilhões.

No mesmo ano, ele e Suzy se casaram sob o regime de separação obrigatória de bens, por ele ter mais de 70 anos.

Polícia indica ex-atriz por desvio de R$ 42 milhões

Imagem de Suzy Camacho com Farid Curi - Reprodução/ Instagram

Conforme a investigação, Suzy centralizou a administração financeira de Farid Curi após afastar os filhos e uma funcionária de confiança, transferindo o controle para seu irmão, Pompilio Camacho.

A partir disso, a polícia identificou uma série de transações suspeitas, incluindo saques em espécie, doações a familiares e transferências para o exterior, tudo incompatível com a renda declarada da ex-atriz.

Segundo o portal Correio, o relatório policial detalha movimentações bancárias que ultrapassam R$ 42 milhões, com destaque para contas em Mônaco e Miami e uma transferência de US$ 450 mil a partir das Bahamas.

A ex-atriz também teria adquirido um imóvel de R$ 2,4 milhões de uma empresa falida e feito doações a familiares que somam quase R$ 1 milhão

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Luiz Flávio Borges D’Urso, advogado que representa a ex-atriz, afirmou que o indiciamento é fruto de uma "armação" dos filhos do empresário falecido. O advogado contesta o inquérito, nega qualquer crime e diz confiar que a Justiça "restabelecerá a verdade".

Já os representantes dos herdeiros afirmam confiar no trabalho técnico da Polícia e do Ministério Público.

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