Murilo Huff obtém guarda provisória do filho com Marília Mendonça após disputa judicial

Conforme a decisão tomada no Fórum de Goiânia, a avó materna segue com direito de convivência enquanto processo tramita sob segredo de Justiça

Publicado em 01/07/2025 às 16:57
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A disputa pela guarda do pequeno Léo, filho de Marília Mendonça, ganhou um novo capítulo que repercutiu na mídia e nas redes sociais. Após audiência no Fórum Cível de Goiânia com Dona Ruth Moreira, mãe da cantora, o juiz do caso concedeu ao cantor Murilo Huff a guarda provisória do menino de 5 anos. A decisão é temporária e valerá até o fim do processo.

Murilo havia formalizado o pedido de guarda unilateral no início de junho. Como a ação corre em segredo de Justiça, detalhes não foram divulgados, mas sua defesa alega que a medida busca proteger o bem-estar do filho. Apesar da decisão, Dona Ruth continua tendo direito a visitas, que podem incluir pernoites, férias, datas comemorativas e chamadas por vídeo ou telefone.

Antes próxima, a relação entre Murilo e Dona Ruth se tornou pública e tensa com o início da disputa. Murilo afirma que não quer afastar o filho da família materna e que sua prioridade é o bem-estar da criança. Já Dona Ruth publicou registros da rotina com o neto e disse que o cantor nunca pagou pensão.

O advogado Francisco Gomes Júnior explicou que questões financeiras, sozinhas, não justificam mudar a guarda compartilhada. “A questão econômica já era conhecida quando o pai aceitou a guarda compartilhada. Para alterar uma decisão como essa, é necessário um fato novo, superveniente e que diga respeito diretamente ao bem-estar da criança”, afirma.

Ele também destacou que o patrimônio deixado por Marília Mendonça é administrado sob fiscalização judicial e que a guarda não dá acesso direto ao dinheiro.

"O Judiciário só decidirá pela guarda definitiva caso fique comprovado que essa é a melhor solução para o desenvolvimento da criança. Não basta alegar uma série de fatos; devem ser produzidas provas capazes de demonstrar que a melhor solução para a criança seria a guarda unilateral. Para isso, deve-se ter laudos de saúde, psicológico e social. Enquanto o processo segue em segredo de Justiça, o foco deve permanecer em torno do mais importante, que é assegurar o bem-estar físico, emocional e social de Léo, hoje com apenas 5 anos", finaliza Francisco.

Dr. Francisco Gomes Júnior é advogado sócio da OGF Advogados, especialista em Direito Digital e presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Foi Presidente da Comissão de Ética Empresarial e da Comissão de Direito Empresarial na OAB. Instagram: @franciscogomesadv

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