INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

Essa forma de pedir faz o ChatGPT sugerir nomes, slogans e ideias como um time de branding experiente

Com o comando certo, você transforma o ChatGPT em um parceiro criativo que pensa como redator, estrategista e designer — tudo ao mesmo tempo

Cadastrado por

Pedro Lima

Publicado em 01/07/2025 às 19:32
Pessoa utilizando comandos certos no ChatGPT - Freepik

Se você já pediu ao ChatGPT algo como “me sugira um nome para meu produto” e recebeu respostas óbvias ou genéricas, a culpa não é da ferramenta. É do comando. A maioria das pessoas usa o modelo como se fosse um gerador aleatório de ideias, quando na verdade ele pode atuar como um time completo de branding — com naming estratégico, slogans memoráveis e conceitos que sustentam campanhas inteiras.

A chave está em saber como provocar esse modo de criação profunda e alinhada com propósito, contexto e diferencial.

Neste guia, mostramos como transformar sua solicitação em um briefing claro, estruturado e capaz de ativar as melhores respostas do ChatGPT. Com alguns ajustes de linguagem, o resultado deixa de parecer um brainstorm apressado e começa a soar como se tivesse vindo de uma agência criativa com anos de experiência.

1. Comece com um posicionamento, não um pedido vago

Evite “quero um nome bonito” ou “me dá uma ideia de slogan”. Em vez disso, crie contexto:

“Quero nomes de marca para uma startup de alimentação saudável, com foco em praticidade e sem perder sofisticação. Público-alvo: mulheres urbanas entre 30 e 45 anos que valorizam bem-estar sem abrir mão de prazer. Sugira opções em português e inglês.”

Esse tipo de introdução já filtra caminhos criativos e evita sugestões genéricas como Vida Leve ou Fit Natural. O modelo entende o tom, o público e até possíveis associações visuais.

2. Peça mais que nomes: peça racional criativo

Depois de obter os nomes, peça também que o modelo explique o porquê de cada sugestão. Exemplo:

“Para cada nome, descreva em 2 frases o racional criativo por trás da escolha — como ele se conecta ao conceito da marca e ao sentimento que queremos evocar.”

Esse pedido força o modelo a pensar como um redator e um estrategista. Você deixa de receber apenas ideias soltas e passa a ter argumentos para defender essas escolhas em uma apresentação.

3. Ative o “modo agência”

Se quiser uma experiência ainda mais realista, experimente algo como:

“Aja como uma equipe de branding sênior apresentando ideias para um cliente exigente. Traga 3 opções com nomes, slogans e conceitos visuais em poucas palavras. Cada pacote deve parecer único, bem pensado e com foco estratégico.”

Essa instrução muda o tom das respostas, que passam a vir mais coesas, com nomes que combinam com slogans e ideias que sugerem personalidade e território de marca.

4. Teste variações do mesmo briefing

Não se contente com a primeira rodada. Reaproveite o mesmo briefing e peça versões com abordagens diferentes. Por exemplo:

Isso permite que você explore múltiplas direções criativas sem precisar reescrever tudo do zero.

Tags

Autor