A Zona Sul do Recife se prepara para receber um novo e sofisticado centro cultural voltado à cultura, à gastronomia e ao desenvolvimento humano.
O Centro Cultural Instituto Marcos Hacker de Melo (Instituto MHM) será inaugurado no próximo dia 29 de junho, às 17h, em um prédio recém-construído na Avenida Domingos Ferreira, esquina com a Rua Tenente João Cícero, nº 258, no coração de Boa Viagem , nas proximidades de colégios, serviços e um dos principais corredores de circulação da cidade.
O Centro Cultural nasce com o propósito de ser um equipamento com foco no desenvolvimento humano. “Este espaço é também um tributo ao legado deixado por Marcos Hacker de Melo, que teve vida breve, falecendo aos 34 anos, mas que sempre priorizou ações com impacto transformador”, destaca Cida Hacker de Melo, idealizadora do projeto.
As receitas de todas operações terão percentual revertido para o Programa Ressignificar, voltado ao fortalecimento da educação pública nas cidades onde o Instituto atua.
MIS de São Paulo terá curadoria permanente no Recife
Um dos grandes destaques da programação do Instituto MHM é a presença do Museu da Imagem e do Som (MIS), de São Paulo, que passa a ter curadoria permanente no espaço.
O primeiro andar do edifício será totalmente dedicado a exposições temporárias sob curadoria do MIS.
“É uma honra para o Museu da Imagem e do Som de São Paulo estar presente em um novo espaço com tamanha qualidade, que ainda nos permite ampliar o alcance de nossas exposições e mostras para um local tão importante quanto Recife”, afirma André Sturm, diretor-geral do MIS de São Paulo.
A programação de estreia traz duas mostras:
Exposição “Encontros” , da fotógrafa baiana Thereza Eugênia, que retrata nomes consagrados da música brasileira em momentos íntimos e cotidianos – como Chico Buarque, Caetano Veloso, Ney Matogrosso, Maria Bethânia, Gal Costa, entre outros.
Instalação audiovisual “John Lennon, 85 anos” , desenvolvida especialmente pelo MIS para o Instituto. A obra celebra a trajetória artística do ex-Beatle com projeções de mais de oito metros de altura, trilha sonora envolvente e imagens em movimento, proporcionando uma experiência sensorial imersiva.
Segundo o MIS, a instalação reforça a vocação do museu de explorar os limites entre música e imagem, como já fez em exposições de ícones como David Bowie, Tim Burton e B.B. King.
Estrutura e experiências
O edifício de múltiplos andares foi projetado para integrar cultura, gastronomia, lazer e desenvolvimento humano.
O projeto arquitetônico é assinado por André Reis e Pedro Motta, com paisagismo de Maria Inês de Oliveira Mendonça e interiores por Bete Castro.
O prédio conta com tecnologias sustentáveis e sistema inteligente de automação, com iluminação natural e soluções de eficiência energética, visando certificação Green Building.