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"Elio" tem a pior estreia de uma animação Pixar

Animação original da Pixar tem estreia abaixo do esperado, mas ainda pode surpreender como Elementos fez em 2023. Saiba os detalhes

Cadastrado por

Alice Lins

Publicado em 22/06/2025 às 19:32 | Atualizado em 22/06/2025 às 19:57
Imagem do filme Pixar - Divulfação/Pixar

A Pixar, estúdio por trás de clássicos como Toy Story, Procurando Nemo e Os Incríveis, enfrenta um revés significativo com sua nova animação original, Elio. O longa registrou apenas US$ 35 milhões em sua estreia global neste domingo (22), marcando a pior abertura mundial da história do estúdio.

Segundo a Variety, o desempenho nos Estados Unidos foi particularmente abaixo do esperado: Elio arrecadou US$ 21 milhões em 3.750 salas, ocupando a terceira posição nas bilheteiras do fim de semana.

O número ficou aquém até mesmo das projeções mais pessimistas, que estimavam um mínimo de US$ 25 milhões. A fraca performance preocupa especialmente diante do custo de produção, o filme teve um orçamento estimado em US$ 150 milhões, inflado por refações e mudanças criativas ao longo do desenvolvimento.

Ainda assim, há quem veja esperança: o caso de Elementos serve de exemplo. Apesar da estreia morna em 2023 (US$ 44,5 milhões na primeira semana), o filme terminou com uma surpreendente arrecadação global de US$ 496 milhões, tornando-se um dos maiores sucessos recentes da Pixar, o que mantém Elio ainda vivo na disputa pelo coração do público.

A trama acompanha Elio, um menino sonhador que é acidentalmente identificado como o "embaixador da Terra" por uma organização intergaláctica chamada Communiverse. Em meio a alienígenas excêntricos, crises espaciais e dilemas de identidade, o garoto embarca em uma jornada de autoconhecimento e conexão. A proposta aposta em temas como pertencimento, família e empatia.

O elenco de vozes inclui Yonas Kibreab (como Elio), Zoe Saldaña, Brad Garrett e Jameela Jamil. O filme tem direção dividida entre Madeline Sharafian (A Toca), Domee Shi (Red: Crescer é uma Fera) e Adrian Molina (Viva – A Vida é uma Festa), que originalmente assinaria a obra sozinho.

Ao longo do processo, Elio passou por mudanças significativas no roteiro, direção e estilo visual, além da saída de America Ferrera, que dublaria a mãe do protagonista.

Atualmente em cartaz nos cinemas, Elio representa um ponto fora da curva para a Pixar, estúdio acostumado a grandes números nas bilheteiras. Mas o futuro promete: Toy Story 5 já está confirmado para 2026, assim como Os Incríveis 3.

No meio dos retornos das franquias, ainda haverá espaço para mais uma original: Saltadores, previsto também para 2026.

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