Curta! compete no Festival In-Edit com cinco produções originais
Produções foram viabilizadas pelo canal através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e integram a Mostra Competição Nacional, do Panorama Brasileiro

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Cinco filmes do Curta! estão na competição da 17ª edição do In-Edit Brasil — Festival Internacional do Documentário Musical, que ocorre em São Paulo entre os dias 11 e 22 de junho. As produções foram viabilizadas pelo canal através do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e integram a Mostra Competição Nacional, do Panorama Brasileiro.
São elas: “Alma Negra, do Quilombo ao Baile”, “As Dores Do Mundo: Hyldon”, “Brasiliana — O Musical Negro Que Apresentou O Brasil Ao Mundo”, “Cazuza: Boas Novas” e “Sem Vergonha”. Após a passagem pelo In-Edit, os cinco filmes chegarão com exclusividade ao Curta! ao longo do primeiro semestre de 2026.
Com direção de Emílio Domingos e Felipe David Rodrigues, o documentário “As Dores Do Mundo: Hyldon”, sobre o compositor e guitarrista Hyldon, fará sua estreia nacional no festival. O filme celebra os 50 anos do seu álbum de estreia, “Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda”, lançado em 1975.
Com imagens em Super 8 de antigos registros feitos na década de 1970 e apresentações atuais, o longa traz depoimentos de Ney Matogrosso, Seu Jorge, Arnaldo Antunes, Curumin, Rosa Marya Colin, entre outros.
Também com première nacional no evento, “Cazuza: Boas Novas”, de Nilo Romero e Roberto Moret, mostra um dos períodos mais intensos, produtivos e simbólicos da trajetória de Cazuza, entre 1987 e o início de 1989.
Mesmo enfrentando o diagnóstico de AIDS, ele lançou três álbuns, foi premiado diversas vezes e realizou mais de 40 apresentações com o espetáculo “O Tempo Não Para”.
É o primeiro filme lançado nos cinemas pela Curta Cine-Distribuidora, braço de distribuição do Grupo Curta!, em parceria com a Kajá Filmes, e traz imagens de arquivo, vídeos inéditos e depoimentos de pessoas próximas, como Ney Matogrosso, Gilberto Gil, Frejat e Lucinha Araújo. A estreia nos cinemas é dia 17 de julho.
O documentário “Alma Negra, Do Quilombo Ao Baile”, de Flávio Frederico, revela como a música soul se tornou uma importante manifestação cultural e política da população afro-brasileira.
Com depoimentos exclusivos, entrevistas antigas e novas, reportagens e imagens de arquivo, o documentário retrata o surgimento do gênero no final dos anos sessenta e acompanha sua evolução até o ápice, com os famosos bailes black no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A produção conta com depoimentos de protagonistas da cena black, como Toni Tornado, Wilson das Neves, Dom Filó e Dom Salvador.
“Brasiliana — O Musical Negro que Apresentou o Brasil ao Mundo” é dirigido por Joel Zito Araújo e conta a história da Companhia Brasiliana, grupo de música, teatro e dança afro-brasileiros criado em 1949, no Rio de Janeiro.
Considerado um fenômeno cultural e celebrado pela sua criatividade e talento, o Brasiliana dividiu o palco com grandes estrelas do século XX, como os Beatles e Elizabeth Taylor. O filme conta com um elenco que inclui Haroldo Costa, Gino Askanasy, Watusi, Inaicyra Falcão, Carminha Simpatia, Marinês Yagnes, além de imagens de arquivo de momentos históricos.
“Sem Vergonha”, de Rafael Saar, narra a carreira da cantora mineira Maria Alcina a partir de um rico material de arquivo e de musicais que a situam como a maior herdeira atual dos teatros de revista e das chanchadas brasileiras.
A partir de núcleos dramáticos que representam a espontaneidade de Maria Alcina, o documentário conta com entrevistas com Antonio Adolfo, Edy Star, Ney Matogrosso, Rovilson Pascoal e os Dzi Croquettes, Bayard Tonelli e Ciro Barcelos.