Uma experiência na ancestralidade Fulni-ô que une tecnologias sensoriais, inteligência artificial e arte indígena para recriar o Toré e convidar o público a uma jornada sensorial pelo sagrado.
Uma vivência que une tecnologia, ancestralidade e encantamento chega ao Recife com a exposição “Toré Virtual: imersão no canto e dança de origem ancestral” (Uxil’nexa d’mandedwa: sekhletxase tole seka tx’txo yakheth’totwade), com curadoria de Hugo Fulni-ô, Carol Berger e Rose Lima. A abertura acontece no dia 24 de maio, às 14h, na Sala Pajeú, no Museu Cais do Sertão. Entrada gratuita.
A mostra propõe um mergulho sensível no ritual do Toré de Buzo, prática sagrada do povo Fulni-ô, a partir de linguagens tecnológicas como realidade virtual em 360º, hologramas, videoinstalações e relíquias digitais. Tudo isso em diálogo com objetos artesanais, cantos e movimentos que atravessam gerações e resistem como forma de presença e afirmação cultural.
Entre os destaques, estão duas obras em realidade virtual que transportam o público para o território do Ouricuri, holograma inédito, retratos 3D de mestres e jovens em movimento ritual, além de objetos tradicionais como maracás, xanducas e artesanatos produzidos pela comunidade. A exposição também conta com visitas guiadas acessíveis e roda de conversa aberta ao público.
Mais que uma exposição, “Toré Virtual” é um convite à escuta, ao encantamento e à reconexão com saberes ancestrais do povo Fulni-ô que atravessam o tempo e a matéria. Uma vivência tecnoancestral que nos lembra que o futuro também é território da tradição.
Destaques da Exposição
- Realidade Virtual (360°): Dois filmes imersivos que transportam o público para o território Fulni-ô durante o Toré e a festa de Yasákhlane.
- Holograma e relíquias digitais: Imagens do instrumento Buzo e elementos sagrados em formato tridimensional.
- Telões imersivos: Retratos 3D de mestres, jovens e paisagens da aldeia em movimento ritual.
- Artesanato indígena: Maracás, cachimbos, arcos e flechas feitos à mão pela comunidade.
- Filmes do Coletivo Fulni-ô de Cinema: Curtas inéditos sobre o cotidiano e a cultura Fulni-ô.
- Visitas guiadas com acessibilidade e rodas de conversa: Para ampliar o diálogo e a inclusão.
Incentivo
“Toré Virtual: imersão no canto e dança de origem ancestral - Uxil’nexa d’mandedwa: sekhletxase tole seka tx’txo yakheth’totwade" conta com incentivo da Prefeitura da Cidade do Recife (Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife) e do Governo Federal por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura - PNAB Recife.
O projeto é uma realização do Coletivo Fulni-ô de Cinema, o Lab Presença, e a Experimento Produções. Conta com apoio do Instituto Fulni-ô de Cinema, do Museu Cais do Sertão, do Coletivo Retinantz, do Monn Custom Audio, da Light Switch e do Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães (MAMAM).
Serviço
???? Exposição imersiva “Toré Virtual”
????? Abertura: 24 de maio de 2025, às 14h
???? Visitação: 24 de maio a 29 de junho de 2025
? Horários: Terça a sexta: 10h às 16h | Sábado e domingo: 11h às 17h (última entrada: 30 min antes)
???? Local: Sala Pajeú (3º andar) – Museu Cais do Sertão, Armazém 10, Av. Alfredo Lisboa, s/n – Recife, PE
????? Entrada Gratuita: Acesso pelo vão livre, elevador da Ala Sul (elevador do restaurante)
???? Agendamentos: (81) 3182-8267 | (81) 99625-9074
???? E-mail: educativo.torevirtual@gmail.com