Cultura

Com histórico de grandes vitórias, Dona Matuta vira Patrimônio Imaterial do Recife

Dona Matuta é a primeira quadrilha junina a receber o título de Patrimônio Imaterial do Recife, um marco histórico para a cultura popular da capital

Cadastrado por

Guilherme Gusmão

Publicado em 20/05/2025 às 15:43
Quadrilha Dona Matuta foi fundada em 2006, no bairro de San Martin - Andréa Rêgo Barros/PCR

A quadrilha junina Dona Matuta, do bairro de San Martin, no Recife, foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Imaterial da capital pernambucana. O Projeto de Lei nº 75/2025, de autoria da vereadora Natália de Menudo (PSB-PE), foi aprovado por unanimidade na Câmara Municipal do Recife na última segunda-feira (19).

O reconhecimento foi amplamente comemorado pelos integrantes, especialmente porque este mês marca o 19º aniversário de fundação do grupo.

Em suas redes sociais, a quadrilha escreveu: "A conquista representa um marco para o movimento junino, reafirmando a importância de valorizar e preservar as expressões artísticas que nascem do povo."

"Parabenizamos toda a família Dona Matuta por essa honraria histórica! Que a fogueira da cultura continue acesa, iluminando caminhos e corações", completou.

Vale destacar que a Dona Matuta é a primeira quadrilha junina a receber o título de Patrimônio Imaterial do Recife, um marco histórico para a cultura popular da cidade.

Campeonatos da Dona Matuta

Com uma trajetória marcada por conquistas, a Dona Matuta é pentacampeã do Concurso da Rede Globo Pernambuco, campeã da Rede Globo Nordeste e bicampeã pernambucana pela Fequajupe.

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Além disso, a quadrilha é a atual vice-campeã do Nordestão de Quadrilhas da UNEJ, realizado no ano passado, no Piauí.

Dona Matuta 2025

Em 2025, a Dona Matuta levará para os arraiais um assunto potente e comovente: a fome e a luta pela sobrevivência do povo nordestino.

Com o tema “Gente é pra brilhar, não pra morrer de fome”, a quadrilha promete emocionar o público ao celebrar a resiliência do Nordeste.

A apresentação será uma verdadeira homenagem à força do povo nordestino, à riqueza da cultura popular e à esperança que mantém vivos os sonhos da região, mesmo diante das adversidades.

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