5 coisas que você deve fazer se irá morar junto, mas ainda não vai casar

Ao abordar esses cinco pontos essenciais com diálogo aberto, planejamento e respeito mútuo, vocês estarão construindo uma base sólida.

Publicado em 19/05/2025 às 21:48
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Decidir morar junto é um passo significativo em qualquer relacionamento, marcando uma nova fase de intimidade e compartilhamento.

Para muitos casais, essa decisão precede ou até mesmo substitui o casamento tradicional.

Se vocês estão prestes a dividir o mesmo teto sem planos imediatos de oficializar a união no cartório, algumas precauções e conversas são cruciais para garantir uma convivência harmoniosa e proteger os interesses de ambos.

Confira 5 coisas que você deve fazer antes de juntar as escovas de dente sem um “sim” formal:

1. Conversem abertamente sobre expectativas e finanças:

Este é, sem dúvida, o ponto de partida mais importante. Discutam abertamente sobre como imaginam a vida a dois, suas expectativas em relação às tarefas domésticas, privacidade, vida social e, principalmente, finanças.

Definam como as despesas serão divididas (aluguel/hipoteca, contas, supermercado, lazer), quem será responsável pelo quê e como lidarão com imprevistos.

Colocar tudo “no papel” (mesmo que informalmente) pode evitar futuros desentendimentos e garantir transparência.

2. Estabeleçam regras de convivência (Flexíveis, Claro!):

Embora a espontaneidade seja parte da graça de morar junto, ter algumas “regras” básicas pode facilitar o dia a dia.

Conversem sobre horários, organização dos espaços, como lidar com visitas, momentos de individualidade e até mesmo sobre a frequência e divisão das tarefas domésticas.

Lembrem-se que essas regras podem evoluir com o tempo, conforme vocês se conhecem melhor na rotina.

3. Formalizem um contrato de convivência (União Estável):

Mesmo sem o casamento formal, a lei brasileira reconhece a união estável como uma entidade familiar.

Para proteger os direitos de ambos em caso de separação ou falecimento, é altamente recomendável formalizar um contrato de convivência por meio de um cartório de notas.

Esse documento pode estabelecer questões patrimoniais (como a divisão de bens adquiridos durante a união), pensão alimentícia (em caso de dissolução) e outros aspectos legais importantes.

4. Mantenham suas individualidades e espaços:

Morar junto não significa se fundir em uma única entidade.

É fundamental que cada um preserve sua individualidade, seus hobbies, seus amigos e seus momentos de privacidade.

Respeitem o espaço pessoal um do outro e incentivem atividades individuais fora do relacionamento. Essa autonomia contribui para um relacionamento mais saudável e duradouro.

5. Conversem sobre o futuro (Incluindo o Casamento, se for o Caso):

Embora o casamento não seja o objetivo imediato, é importante ter uma conversa honesta sobre como cada um enxerga o futuro do relacionamento.

Se o casamento é uma possibilidade em algum momento, alinhem expectativas e conversem sobre prazos (mesmo que vagos).

Se o casamento não consta nos planos, deixem isso claro para evitar mal-entendidos e garantir que ambos estejam na mesma página em relação ao futuro da união.

Morar junto sem casar é uma escolha válida e cada vez mais comum.

Ao abordar esses cinco pontos essenciais com diálogo aberto, planejamento e respeito mútuo, vocês estarão construindo uma base sólida para uma convivência feliz e protegendo o futuro da união, independentemente de um “sim” formal no cartório.

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