5 livros nacionais pouco conhecidos que merecem estar na sua estante
Histórias potentes, autores brasileiros e títulos que podem até ter passado um pouco longe do hype, mas que surpreendem a cada página

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O Brasil está cheio de autores talentosos que escrevem com coragem, originalidade e sensibilidade. Mas, em meio aos best-sellers e aos títulos que viralizam nas redes sociais, muitas obras incríveis acabam passando despercebidas pelo grande público.
A boa notícia é que essas joias literárias existem, e estão esperando para serem descobertas.
Com temas que vão de dramas familiares a realismo fantástico, passando por ficções experimentais e narrativas afetivas, esses livros nacionais merecem um lugar de destaque na sua estante.
São obras que mostram a força da literatura brasileira contemporânea e que provam que não é preciso atravessar oceanos para encontrar histórias inesquecíveis.
1. “A oração do carrasco”, de Itamar Vieira Júnior
Com uma escrita direta e cortante, Itamar Vieira Júnior constrói narrativas secas, densas e cheias de reflexão sobre violência, moral e humanidade.
Neste livro, acompanhamos um funcionário do sistema carcerário que executa sentenças de morte, enquanto questiona seu papel no mundo. Uma leitura brutal e necessária.
2. “O céu dos suicidas”, de Ricardo Lísias
Um dos romances mais intensos da literatura brasileira recente, a obra parte da experiência real do autor com o suicídio do irmão.
A escrita é fragmentada, crua e honesta, mergulhando nas dores do luto, da memória e da tentativa de seguir vivendo. Pouco comentado fora dos círculos literários, mas profundamente impactante.
3. “O peso do pássaro morto”, de Aline Bei
Neste romance lírico, a autora acompanha a vida de uma mulher dos 8 aos 52 anos. A história é escrita quase como poesia, com ritmo próprio e linguagem sensível.
É uma leitura curta, mas que fica com você por muito tempo. Ideal para quem busca narrativas intensas e delicadas.
4. “Os tais caquinhos”, de Natércia Pontes
Pouco conhecido fora de Minas Gerais, este livro reconstrói a infância da narradora a partir da memória da família, especialmente da relação com o pai.
Com leveza e emoção, ela transforma o cotidiano em material literário de primeira. Um belo exemplo de como a literatura pode tocar sem precisar gritar.