A morte do médium Divaldo Franco, ocorrida na noite de terça-feira (13) em Salvador, reacende a lembrança de sua marcante trajetória no espiritismo brasileiro — história que chegou aos cinemas em 2019 com o longa Divaldo: O Mensageiro da Paz.
Ele tinha 97 anos e lutava contra um câncer na bexiga.
Reconhecido como uma das figuras mais influentes da doutrina espírita no país, Divaldo foi também um filantropo incansável e fundou, em Salvador, a Mansão do Caminho, obra social voltada para a educação e assistência de crianças e famílias em situação de vulnerabilidade.
Sua atuação espiritual e humanitária lhe rendeu o reconhecimento internacional como um verdadeiro "embaixador da paz".
Longa
O filme, dirigido por Clovis Mello, retrata a vida do médium desde sua infância no interior da Bahia, marcada por dons mediúnicos e profundas experiências espirituais, até sua maturidade como orador e propagador da doutrina espírita.
A produção revela não só os desafios enfrentados por Divaldo em sua jornada, como também sua dedicação à caridade e ao consolo espiritual de milhares de pessoas.
Interpretado em diferentes fases da vida por Bruno Suzano, Ghilherme Lobo e Bruno Garcia, o personagem central ganha nuances emocionais que reforçam a dimensão humana por trás da figura religiosa.
O elenco também conta com Regiane Alves, Laila Garin, Caco Monteiro e Marcos Veras.
Divaldo: O Mensageiro da Paz teve boa recepção entre os admiradores do espiritismo e se destacou pela delicadeza com que traduziu a vida de um dos maiores médiuns do Brasil para o cinema, contribuindo para perpetuar seu legado entre as novas gerações.
Fonte: CNN Brasil