O amor de mãe não é qualquer tipo de sentimento. É aquele que resiste às dificuldades, transforma a luta em felicidade e os silêncios em carinho.
Em cada gesto, conselho ou sacrifício, há uma força que, muitas vezes, só o cinema consegue traduzir com sensibilidade.
Para quem quer ideias de como viver esse vínculo único no Dia das Mães, com a mãe, nada melhor do que mergulhar em histórias que retratam a maternidade em diversas formas, com emoção, ternura e profundidade.
Esses cinco filmes são perfeitos para o momento, ideais para assistir ao lado dela ou, mesmo à distância, sentir o abraço que só esse tipo de amor pode dar.
1. Tudo Sobre Minha Mãe (1999)
Direção: Pedro Almodóvar
Um dos filmes mais premiados do cinema espanhol, a obra-prima de Almodóvar acompanha Manuela, uma mãe que perde o filho adolescente em um acidente e decide reencontrar o pai dele, uma mulher trans com quem ela havia perdido contato. A jornada é comovente, cheia de encontros marcantes, dor e superação.
2. O Quarto de Jack (2015)
Direção: Lenny Abrahamson
Joy é mantida em cativeiro por anos, mas consegue criar um universo seguro para o filho, Jack, em um único quarto. Quando conseguem escapar, os dois enfrentam o desafio de reconstruir a vida. É uma história poderosa sobre instinto materno, resiliência e amor em sua forma mais crua.
3. Dumplin’ (2018)
Direção: Anne Fletcher
Essa comédia dramática aborda a relação entre uma ex-miss obsessiva por concursos de beleza e sua filha plus size, que decide se inscrever em um deles em forma de protesto. O filme fala de aceitação, autoestima e reencontros emocionais entre mãe e filha.
4. Minhas Mães e Meu Pai (2010)
Direção: Lisa Cholodenko
Dois irmãos filhos de um casal de mulheres decidem encontrar o pai biológico. A chegada do homem na rotina familiar bagunça os sentimentos e provoca conflitos, mas também revela a força e a solidez da maternidade.
5. Que Horas Ela Volta? (2015)
Direção: Anna Muylaert
Nessa obra brasileira, Regina Casé interpreta Val, uma empregada doméstica que cria o filho dos patrões enquanto vive longe da própria filha. Quando a menina aparece inesperadamente, os papéis dentro da casa se invertem. É um retrato potente sobre desigualdade, maternidade e reconexão.