A nova febre entre crianças, adolescentes e adultos são os livros de colorir da Bobbie Goods. O passatempo tem conquistado muitos famosos, como, por exemplo, Bruna Biancardi, esposa do jogador de futebol Neymar Jr.
No entanto, o consumo desenfreado dos livros de colorir pode trazer algumas consequências, principalmente para crianças. Por isso, antes de comprar para o seu filho, atente-se a algumas dicas:
1. Criatividade pede liberdade!
Ficar só pintando dentro das linhas o tempo todo pode acabar travando a imaginação da criançada. Nem todo desenho precisa seguir um modelo certinho — na real, quanto mais diferente, melhor!
Cada criança tem um jeitinho próprio de desenhar e se expressar, e empurrar só molde pronto pra elas pode atrapalhar essa descoberta.
Criar do zero, do jeito delas, é super importante pra desenvolver identidade, criatividade e até mais confiança no que fazem.
2. Cuidado com o consumismo disfarçado de diversão
Essa onda dos livros de colorir pode acabar empurrando um monte de coisa pronta pras crianças: um jeito "certo" de desenhar, as canetinhas da moda, o efeito brilhoso que todo mundo quer... E aí, sem perceber, elas entram numa vibe de que têm que seguir um padrão pra fazer algo bonito.
Mas arte não é isso, né? O legal é mostrar que existem mil jeitos de se expressar.
Que tal trocar um pouco os livrinhos por rolês em museus, conhecer artistas diferentes e deixar a imaginação solta? Isso sim abre a mente e tira a criançada da bolha dos modismos.
3. Cada um no seu traço!
Hoje em dia a gente fala muito sobre diversidade, mas, na prática, muitas coisas ainda empurram todo mundo pra um mesmo padrão — até nos desenhos das crianças.
Por isso, é super importante incentivar os pequenos a criarem do jeitinho deles, sem ficar presos a moldes prontos.
Deixa eles soltarem a mão, inventarem formas, rabiscarem como quiserem! Assim, além de se expressarem de verdade, eles aprendem desde cedo que tá tudo bem ser diferente.
4. Menos piloto automático, mais pensamento livre
Hoje tem muita coisa por aí que não faz a gente pensar — é vídeo sem fim, desenho repetido, série atrás de série… E os livros de colorir, dependendo de como são usados, podem acabar entrando nessa onda.
O problema é que isso deixa a criança no modo automático, sem espaço pra refletir, criar ou se expressar de verdade.
A gente precisa parar pra pensar nisso e oferecer experiências mais ricas, que façam a cabeça delas funcionar, questionar e imaginar o próprio mundo.