Cuidado com o spoiler: 6 filmes com os plot twists mais marcantes do cinema

Prepare-se para surpresas de tirar o fôlego! Conheça os filmes com os plot twists mais impactantes do cinema que vão virar sua cabeça do avesso!

Publicado em 02/05/2025 às 11:19
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Plot twists — as famosas viradas de roteiro — são um dos ingredientes mais fascinantes do cinema.
Eles têm o poder de virar tudo de cabeça para baixo, desafiar nossas suposições e nos deixar pensando sobre o filme muito tempo depois dos créditos finais.

Quando bem executado, um plot twist não é apenas uma surpresa — é uma revelação que reconfigura toda a história que acreditávamos estar assistindo.

Relembramos 6 filmes que elevaram a arte da reviravolta a outro nível, com twists tão impactantes que entraram para a história do cinema.

Se você ainda não assistiu algum deles, vale o aviso: essa matéria contém spoilers. Muitos spoilers.

Os 6 plot twists mais chocantes na história do cinema

1. O sexto sentido (1999)

Dirigido por M. Night Shyamalan, O Sexto Sentido é o tipo de filme que mudou a forma como o público vê (e revê) uma história.

A trama acompanha o psicólogo Malcolm Crowe (Bruce Willis), que tenta ajudar um garoto perturbado, Cole (Haley Joel Osment), que diz ver espíritos.

O que parecia ser apenas um drama psicológico sobrenatural toma um rumo devastador no final: Malcolm está morto desde o começo.

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O espectador, assim como o protagonista, não percebe que ele é um fantasma até os minutos finais, quando pistas sutis espalhadas ao longo do filme ganham novo significado.

É um exemplo clássico de reviravolta construída com inteligência. O filme nunca mente, apenas omite com maestria. E quando a revelação chega, tudo se encaixa — e o espectador sente vontade de assistir tudo de novo com um novo olhar.

2. Clube da luta (1999)

Baseado no livro de Chuck Palahniuk e dirigido por David Fincher, Clube da Luta é uma crítica feroz ao consumismo e à masculinidade tóxica, camuflada como um thriller psicológico.

O narrador (Edward Norton) conhece Tyler Durden (Brad Pitt), com quem cria um clube secreto onde homens extravasam suas frustrações na base da porrada.

Mas a grande virada acontece quando descobrimos que Tyler nunca existiu. Ele é uma projeção do próprio narrador, fruto de uma mente fragmentada. Toda a rebelião, as lutas e o caos instaurado são criações da sua psique em colapso.

O filme faz o público questionar a própria realidade construída pelos olhos do protagonista. A crítica social se intensifica com a revelação, tornando a obra ainda mais perturbadora e filosófica.

3. Os outros (2001)

Dirigido por Alejandro Amenábar, Os Outros é um suspense gótico claustrofóbico que acompanha Grace (Nicole Kidman), uma mãe religiosa que vive com os dois filhos em uma mansão isolada, acreditando que a casa está sendo assombrada.

Com atmosfera sombria e crescente tensão, o clímax revela: Grace e seus filhos já estão mortos. Eles são os fantasmas. Aqueles que pareciam ser os invasores eram, na verdade, os vivos tentando retomar a casa.

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É uma virada emocional e angustiante. A revelação não só subverte a expectativa do terror tradicional, como aprofunda o drama familiar com uma dose de tragédia existencial.

4. Ilha do medo (2010)

Neste thriller psicológico dirigido por Martin Scorsese, Leonardo DiCaprio vive Teddy Daniels, um agente federal enviado a um hospital psiquiátrico em uma ilha remota para investigar o desaparecimento de uma paciente.

Ao longo da investigação, o ambiente se torna cada vez mais surreal e perturbador, culminando na grande revelação: Teddy não é um agente.

Ele é Andrew Laeddis, um paciente do hospital, vivendo uma fantasia criada para ajudá-lo a confrontar sua culpa por matar a esposa, que havia assassinado os filhos.

É mais do que uma reviravolta — é um mergulho doloroso na mente de um homem quebrado. O último diálogo deixa em aberto se Andrew voltou à sanidade ou escolheu a lobotomia como fuga, adicionando uma camada filosófica à tragédia.

5. Garota Exemplar (2014)

Dirigido por David Fincher (mais uma vez), Garota Exemplar é um thriller moderno que gira em torno do desaparecimento de Amy (Rosamund Pike) e das suspeitas que caem sobre seu marido Nick (Ben Affleck).

A narrativa alterna entre o presente da investigação e os flashbacks do diário de Amy, pintando um quadro de traição e violência doméstica.

A reviravolta vem quando descobrimos que Amy forjou seu desaparecimento para incriminar o marido. Ela é fria, meticulosa e cruel — uma anti-heroína que manipula tudo e todos para recuperar o controle sobre a relação.

O filme subverte o papel da “mulher perfeita” e joga luz sobre relações tóxicas e a pressão da imagem pública. Amy é tão perturbadora quanto fascinante — e sua “virada” muda completamente a dinâmica da história.

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6. Parasita (2019)

Vencedor do Oscar de Melhor Filme, Parasita, de Bong Joon-ho, é uma crítica feroz às desigualdades sociais, disfarçada de comédia ácida e suspense.

A história acompanha a família Kim, que, vivendo em um porão pobre, se infiltra na casa da rica família Park por meio de mentiras e manipulações.

O plot twist acontece quando os Kims descobrem que há um homem vivendo secretamente no porão da casa dos Park, escondido há anos. A tensão explode em uma sequência de violência e tragédia, revelando que os “parasitas” não são apenas os pobres — o próprio sistema é um parasita que devora a todos.

É mais do que uma surpresa narrativa — é uma metáfora social poderosa que revela a podridão escondida sob a fachada de luxo. A cena do aniversário é brutal, poética e inesquecível.

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