Por que celulares explodem? Descubra os 4 principais vilões por trás desse risco

Embora seja raro, os casos de celulares que explodem ou pegam fogo continuam surgindo vez ou outra e não é apenas obra do acaso.

Em geral, a origem dessas explosões está ligada a problemas na bateria, mau uso de acessórios ou até falhas de fabricação.

Entender essas causas é essencial para evitar acidentes e preservar a segurança do seu aparelho (e da sua saúde).

1. Superaquecimento: o gatilho mais perigoso

O maior culpado por explosões em smartphones é o superaquecimento da bateria de íon-lítio. Esse tipo de bateria, usado na maioria dos celulares modernos, é sensível a altas temperaturas.

Exposição ao sol, carregamento excessivo ou uso prolongado de apps pesados pode elevar a temperatura interna do aparelho a níveis perigosos, resultando em vazamento, fumaça ou combustão.

2. Carregadores falsificados: uma armadilha invisível

Parece inofensivo, mas usar carregadores piratas ou não certificados é um risco sério. Esses acessórios costumam ter componentes de baixa qualidade que comprometem a distribuição de energia, provocando sobrecarga e instabilidade elétrica — condições ideais para um curto-circuito.

3. Bateria danificada: o perigo oculto após uma queda

Celulares caem, batem, amassam... e a gente muitas vezes ignora. Mas impactos físicos podem danificar a bateria internamente, criando fissuras invisíveis a olho nu. Isso pode comprometer o isolamento das células internas, gerando reações químicas que culminam em superaquecimento, fumaça ou até explosões.

4. Falhas de fábrica: quando o problema vem de dentro

Mesmo grandes marcas podem errar. Defeitos de fabricação — como falhas no sistema de proteção da bateria, erros no design ou controle de qualidade — também podem tornar um aparelho perigoso. O caso mais famoso é o do Galaxy Note 7, que foi descontinuado após diversas explosões atribuídas a falhas no projeto da bateria.