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O que causou a morte do Papa Francisco? Entenda o quadro de saúde
Aos 88 anos, o papa Francisco morreu após um longo período de internações e complicações pulmonares, incluindo pneumonia bilateral.
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O Vaticano confirmou nesta segunda-feira (21) o falecimento do Papa Francisco, aos 88 anos, em Roma.
O pontífice, primeiro latino-americano a liderar a Igreja Católica, enfrentava complicações de saúde há meses, com piora significativa nas últimas semanas.
Internado desde fevereiro no Hospital Gemelli, ele foi diagnosticado com pneumonia bilateral e enfrentava crises respiratórias recorrentes. O agravamento do quadro resultou em insuficiência pulmonar, levando à sua morte.
Morre PAPA FRANCISCO aos 88 anos
Histórico de problemas pulmonares
Desde o fim de 2022, Francisco passou por diversas internações por problemas respiratórios. Aos 21 anos, o religioso já havia retirado parte de um dos pulmões devido a uma pleurisia, condição que voltou a impactar sua saúde na velhice.
No início de fevereiro de 2025, ele foi internado novamente e diagnosticado com uma infecção polimicrobiana, provocada por diferentes microrganismos que afetaram os pulmões e as vias respiratórias.
Crise respiratória e piora do quadro
Em 22 de fevereiro, o Vaticano classificou pela primeira vez o estado de saúde do papa como “crítico”. Ele enfrentava crises de asma, necessidade de ventilação mecânica e episódios de plaquetopenia com anemia, o que exigiu transfusões de sangue.
No dia 28, um broncoespasmo grave levou a uma crise respiratória intensa. O papa inalou parte do próprio vômito e precisou passar por uma broncoaspiração de urgência para limpar os pulmões, agravando ainda mais seu estado.
Última aparição e despedida
Apesar de uma breve melhora que permitiu sua alta hospitalar, Francisco continuou em tratamento domiciliar.
Sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa (20), quando acenou aos fiéis na Praça São Pedro sem o uso de suporte respiratório.
Na ocasião, também recebeu o vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance, naquele que seria seu último ato oficial como chefe de Estado e líder espiritual de mais de um bilhão de católicos ao redor do mundo.