Você é inteligente o bastante para terminar estes 6 livros? Descubra!
Apesar de parecer um exagero, a verdade é que essa lista de livros promete desafiar qualquer um, testando seu QI até a última página.

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Se você gosta de desafios verdadeiros e é apaixonado no mundo dos livros, então essa matéria é perfeita para você!
Sabemos que algumas obras precisam de mais do que apenas tempo para serem interpretadas, mas as obras que vamos apresentar hoje vão muito além de meras curiosidades.
É necessário paciência, uma grande bagagem cultural e ainda um dicionário para passar pelas batalhas da linguagem culta.
São verdadeiros enigmas literários! Confira a lista, compartilhada pelo Portal 6, para descobrir se você é um gênio e passará sem travas por estes seis títulos:
1. Finnegans Wake — James Joyce
Capaz de criar uma linguagem própria, feita de trocadilhos, neologismos, fragmentos de línguas e sonhos - tudo misturado em um fluxo desconcertante - James Joyce provou que sabe montar um livro para gênios sem esforço nenhum com "Finnegans Wake".
Essa obra é mais uma experiência sensorial do que uma leitura tradicional. Alguns até passam a vida tentando decifrá-la. Spoiler: até o momento, ninguém chegou a uma resposta definitiva.
Sinopse:
Uma história sem começo ou fim (termina no meio de uma frase e começa no meio da mesma), este livro é tão notável por sua prosa quanto por sua estrutura circular.
Escrito em uma linguagem fantástica e onírica, forjado a partir de trocadilhos poliglotas e palavras-valise, Wake apresenta algumas das obras inventivas mais brilhantes de Joyce.
Sessenta anos após sua publicação original, continua sendo, nas palavras de Anthony Burgess, "uma grande visão cômica, um dos poucos livros do mundo que nos faz rir alto em quase todas as páginas".
2. O Homem Sem Qualidades — Robert Musil
Considerada uma das obras mais intrigantes do século 20, "O Homem Sem Qualidades" é um romance filosófico que discute por mais de 1.700 páginas sobre os mais diversos assuntos do mundo, incluindo a política, a identidade e a ética.
Um retrato para entender melhor a rotina de uma Europa pré-Primeria Guerra Mundial. Ulrich, seu protagonista, parece atravessar um universo em que até o sentido de ter um sentido é posto em dúvida. Paciência e fôlego são indispensáveis.
Sinopse:
Nesta que é considerada uma das obras literárias mais importantes do século XX, o autor Robert Musil tece uma intrincada trama centralizada em Ulrich.
O personagem vive diversas experiências, viaja ao exterior e, às vésperas da Primeira Guerra Mundial, retorna a Viena, convivendo com os mais diversos tipos humanos.
Este romance-ensaio mostra a decadência dos valores vigentes até o início do século passado, marcando a perda de posição da Europa na decisão dos rumos políticos e econômicos mundiais.
3. Em Busca do Tempo Perdido — Marcel Proust
Sete volumes, milhares de páginas e um tempo que parece não passar. Proust transforma lembranças e sensações em literatura com uma minúcia quase hipnótica no box de "Em Busca do Tempo Perdido".
Frases longuíssimas, análises detalhadas e um ritmo contemplativo fazem dessa obra um verdadeiro teste de atenção — mas também uma jornada transformadora.
Sinopse:
Em busca do tempo perdido dispõe os sete livros originais em apenas 3 volumes. São dezenas de personagens que se cruzam em histórias de amor, ciúmes e inveja, na França da Belle Époque.
A narrativa vai passando do detalhe ao painel e do painel ao detalhe sem projeções definidas, num constante reajuste de tudo aquilo que nunca será perfeitamente ajustado.
A obra é um retrato da sociedade de uma época, um mergulho no universo da burguesia francesa que permite que o leitor sinta as divergências entre nobres e burgueses.
4. O Arco-Íris da Gravidade - Thomas Pynchon
Com uma centena de personagens, tramas desconexas e um estilo que mistura ciência, psicologia, misticismo e sarcasmo, Pynchon criou um labirinto literário.
Ambientado na Segunda Guerra, o livro joga com o leitor o tempo todo, desafiando qualquer tentativa de leitura linear.
Cada parágrafo é uma incógnita e um convite à vertigem!
Sinopse:
Obra-prima de Thomas Pynchon (que não se deixa fotografar nem dá entrevista), O arco-íris da gravidade foi desde o seu lançamento (1973) saudado como uma das maiores realizações da ficção em língua inglesa de nossos tempos.
É uma narrativa picaresca, ambientada na Europa devastada do final da Segunda Guerra e nos primeiros momentos do pós-guerra. A linguagem e a técnica narrativa evocam o clima da contracultura norte-americana dos anos 60 e 70 - drogas, rebelião, oposição à guerra do Vietnã.
O estilo caracteriza-se pelo uso das mais variadas técnicas da cultura de massas - o desenho animado, o filme B, a história em quadrinhos, o livro pornográfico - e aproveita o jargão científico e tecnológico com que os meios de comunicação nos familiarizam cada vez mais.
5. A Montanha Mágica — Thomas Mann
Hans Castorp vai visitar um primo doente e acaba ficando sete anos num sanatório nos Alpes — e o leitor embarca com ele em uma jornada de debates filosóficos, médicos e existenciais.
Cada capítulo parece um seminário profundo, exigindo concentração e disposição. Mas o esforço vale a pena: ao final, a sensação é de ter escalado um verdadeiro pico da literatura.
6. Ulisses — James Joyce
Talvez o maior ícone da literatura difícil. Joyce transforma um dia comum em Dublin numa releitura da Odisseia repleta de jogos de linguagem, trocadilhos, estilos múltiplos e neologismos.
Com 18 capítulos, cada um com sua própria lógica interna, “Ulisses” é um quebra-cabeça literário. Quem chega ao fim sai transformado — ou pelo menos com o cérebro levemente derretido.
*As sinopses foram retiradas diretamente de sites como Amazon e Skoob.