Skin longevity: tendência mundial une ciência e estética para manter a pele jovem por mais tempo

Medicina regenerativa desponta como aliada da longevidade da beleza ao tratar a causa do envelhecimento e estimular os mecanismos naturais do corpo

Publicado em 14/04/2025 às 20:30
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A medicina regenerativa tem ganhado protagonismo em clínicas e centros de estética ao redor do mundo por representar uma mudança de paradigma nos cuidados com a pele. Em vez de atuar apenas nos sinais visíveis do envelhecimento, essa abordagem propõe tratar sua causa, estimulando os mecanismos biológicos naturais do organismo para restaurar, rejuvenescer e preservar a juventude cutânea. Essa é a base da skin longevity, tendência que une ciência, prevenção e estética em prol de um envelhecimento saudável e bonito.

“Na prática, a medicina regenerativa atua na causa do envelhecimento cutâneo — que é a perda progressiva da capacidade de regeneração e renovação celular — estimulando os próprios mecanismos biológicos do organismo a restaurar, rejuvenescer e manter a pele jovem por mais tempo. Em vez de apenas tratar sinais superficiais, ela foca na regeneração das estruturas profundas da pele”, explica o Dr. Daniel Machado, cirurgião-dentista e mestre em medicina, com atuação voltada para estética regenerativa.

Entre os principais benefícios da abordagem estão o estímulo à produção de colágeno e elastina, a redução de inflamações crônicas de baixo grau, a ativação de células-tronco e fatores de crescimento, além da melhora da microcirculação e do metabolismo celular. Esses efeitos combinados promovem uma pele mais firme, hidratada, viçosa e resistente ao envelhecimento precoce.

O conceito de skin longevity também redefine o momento ideal para iniciar os cuidados com a pele. “Não existe uma idade exata, mas sim o momento certo, que varia conforme os fatores genéticos, estilo de vida e sinais precoces de envelhecimento”, afirma o especialista.

Segundo ele, a partir dos 20-25 anos já é indicado adotar protocolos com foco preventivo e regenerativo leve, já que o metabolismo celular começa a desacelerar, a produção de colágeno diminui em torno de 1% ao ano e os danos ambientais se acumulam. “Dos 30 aos 35 anos, os tratamentos podem ser mais intensivos e personalizados, com foco na restauração da estrutura dérmica, bioestimulação e regeneração celular profunda. Acima dos 40, é fundamental associar regeneração com reposição de volume, estímulo contínuo e suporte sistêmico, como nutracêuticos e equilíbrio hormonal”, completa.

Para o Dr. Daniel, a skin longevity inaugura uma nova era na estética: “Estamos vivendo a era do envelhecer bem. A beleza passa a ser uma construção baseada na saúde, na prevenção e na regeneração inteligente. A medicina estética se torna uma aliada da longevidade — com resultados mais duradouros, naturais e alinhados ao bem-estar ao longo da vida.”

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