"Ainda Estou Aqui" encerra sua jornada nos cinemas com mais de 5,8 milhões de espectadores e consagração mundial

Após 21 semanas emocionando plateias em todo o país, “Ainda Estou Aqui”, longa de Walter Salles, encerra sua exibição nos cinemas brasileiros com números impressionantes e uma trajetória histórica. Visto por mais de 5,8 milhões de pessoas, o filme não apenas mobilizou o público nacional, mas também se consolidou como um marco do cinema brasileiro no cenário internacional.

Premiado com o Oscar de Melhor Filme Internacional — o primeiro da história do Brasil — e ovacionado nos maiores festivais do mundo, o longa também conquistou o Goya de Melhor Filme Ibero-Americano, o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme de Drama, para Fernanda Torres, e o prêmio de Melhor Roteiro no Festival de Veneza. Ao todo, já são 27 prêmios nacionais e internacionais, incluindo sete troféus de Melhor Filme pelo Júri Popular em festivais de prestígio como Roterdã, São Paulo, Vancouver, Mill Valley e Miami.

Inspirado no livro de Marcelo Rubens Paiva, o filme narra com delicadeza e força a história da família Paiva durante a ditadura militar brasileira. O desaparecimento de Rubens Paiva e a luta incansável de Eunice para manter a dignidade e reconstruir sua família emocionaram espectadores ao redor do mundo.

Além de seu impacto nas salas brasileiras, “Ainda Estou Aqui” já estreou em 42 países, entre eles França, Alemanha, Austrália, México, Argentina e Taiwan, onde foi lançado nesta semana. A agenda internacional do longa segue intensa, com estreias previstas na China (17/05), Japão (agosto/2025), Escandinávia (12/09), Dinamarca (02/10) e Noruega (03/10).

A produção também figura entre os destaques do Prêmio Platino, uma das principais premiações do cinema ibero-americano, concorrendo nas categorias de Melhor Filme, Melhor Atriz (Fernanda Torres), Melhor Direção (Walter Salles) e Prêmio do Público. A cerimônia será realizada em 27 de abril, em Madri, com transmissão pela plataforma SmartPlatino TV.

Sinopse

Rio de Janeiro, anos 70. A ditadura militar se intensifica, e a família Paiva, liderada por Rubens e Eunice, vê sua rotina ser abruptamente rompida quando Rubens é levado por agentes do regime e desaparece sem deixar rastros. Em meio ao luto, à dor e à repressão, Eunice precisa encontrar forças para reconstruir sua vida e criar seus cinco filhos.

Baseado em uma história real, “Ainda Estou Aqui” é um retrato comovente de resiliência, afeto e resistência — uma narrativa que transcende o pessoal e se entrelaça com a memória política do Brasil.