Como cuidar da saúde mental no Carnaval e evitar sobrecarga emocional
Neuropsicóloga alerta sobre a importância de respeitar os próprios limites e adotar estratégias para evitar o estresse durante as festas carnavalescas
![Saúde mental no carnaval.](https://imagens.ne10.uol.com.br/veiculos/_midias/png/2025/02/03/597x330/1_image-33676085.png)
O Carnaval é um dos períodos mais aguardados do ano, repleto de música, multidões e intensa agitação.
No entanto, para algumas pessoas, o excesso de estímulos pode gerar ansiedade, desconforto emocional e até mesmo sintomas de sobrecarga.
De acordo com a neuropsicóloga Dra. Karliny Uchôa, é fundamental manter a atenção à saúde mental durante as comemorações, adotando estratégias que minimizem impactos negativos e respeitem os próprios limites.
O impacto da ansiedade no Carnaval
A ansiedade pode se intensificar no Carnaval por diferentes razões, como a pressão para socializar, o medo de perder algo ou a sensação de não estar se divertindo como esperado. Segundo a especialista, é essencial respeitar o próprio ritmo e buscar momentos de pausa quando necessário.
“Nem todo mundo se sente confortável em ambientes lotados ou com muito barulho. O importante é reconhecer seus limites e encontrar espaços que tragam bem-estar”, orienta a Dra. Karliny Uchôa.
Manter a rotina faz toda a diferença
Mesmo em meio à folia, é importante manter uma rotina equilibrada. Alimentação adequada, hidratação e boas noites de sono são fatores essenciais para evitar desgastes físicos e emocionais.
“A privação de sono, o consumo excessivo de álcool e uma alimentação desregulada podem afetar diretamente o equilíbrio emocional, deixando as pessoas mais vulneráveis ao estresse”, destaca a neuropsicóloga.
Dicas para quem tem transtorno de ansiedade
Pessoas que já convivem com transtornos de ansiedade devem se preparar com antecedência para evitar gatilhos que possam gerar crises. Algumas estratégias incluem:
- Praticar técnicas de respiração para controlar a ansiedade;
- Identificar espaços mais tranquilos dentro da festa para momentos de descanso;
- Estar acompanhado de uma rede de apoio que ofereça segurança;
- Respeitar sinais de sobrecarga emocional e permitir-se pausar quando necessário.
“O mais importante é que a experiência seja positiva e respeite seus limites. Cada pessoa tem um jeito único de aproveitar o Carnaval”, conclui a Dra. Karliny Uchôa.