Protetor solar: mitos e verdades sobre o uso correto do produto
Com uso adequado, o protetor solar protege contra câncer de pele e envelhecimento precoce. Saiba mitos e verdades para garantir uma proteção eficaz.

A chegada do verão traz sol forte e altas temperaturas, aumentando a exposição da pele à radiação solar. Para evitar queimaduras, manchas e até câncer de pele, o uso do protetor solar é indispensável.
No entanto, ainda existem muitas dúvidas e mitos sobre a forma correta de aplicação e os benefícios do produto.
Confira abaixo o que é verdade e o que é mito para garantir uma proteção eficiente.
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Mito - Deixar de usar protetor para aumentar o nível de vitamina D
A orientação da Sociedade Brasileira de Dermatologia é de que o protetor solar é fundamental para evitar os riscos associados à exposição excessiva, especialmente entre 10h e 15h, período em que a radiação solar é mais intensa e aumenta significativamente o risco de câncer de pele. Segundo a dermatologista Isabela Baeta, existem estudos que demonstram que a exposição esporádica na rotina de trabalho, lazer, por exemplo, já seria suficiente para suprir a necessidade de vitamina D.
Em um país com altos níveis de insolação, como o Brasil, a preocupação deve ser mais com os riscos relacionados à exposição solar do que com os riscos relacionados à não-exposição. Caso seja identificado em exame uma carência da vitamina, deveria ser feita uma suplementação oral.
Verdade – Protetor é o melhor produto de skin care
Sim, o protetor solar pode ser o melhor aliado nos cuidados com a pele. Ele protege a pele dos danos causados pelos raios solares, como envelhecimento precoce e manchas. Portanto, é importante ter atenção ao escolher o filtro solar.
A coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento de Sunless, Karla Fernandes, destaca alguns atributos importantes: alta proteção solar de amplo espectro (UVA e UVB), resistência à água e ao suor, fórmulas adaptadas para os diferentes tipos de pele, textura agradável e de fácil aplicação. Se o produto tiver ativos hidratantes e antioxidantes, melhor ainda!
Verdade – Usar no mínimo fator de proteção 30
A recomendação mínima é o uso de protetor solar com fator de proteção 30. A dermatologista Isabela Baeta explica que, quanto maior o fator, maior será a proteção.
A dica é não economizar na quantidade. O indicado é uma quantidade de três dedos de protetor para o rosto, por exemplo. O protetor também deve ser reaplicado pelo menos duas vezes durante o dia.
Verdade – Se usar roupa proteção solar, não precisa passar protetor solar por baixo
As roupas UV são tratadas quimicamente para refletir os raios UV. É uma proteção permanente, portanto, não precisa de proteção adicional. Mas é importante lembrar de passar o protetor nas partes expostas, como o rosto.
Errado – Não precisa passar protetor em dia nublado
Proteção deve ser rotina sempre. A radiação ultravioleta atravessa vidros e nuvens, por exemplo, o que significa que até em dias nublados é importante manter a proteção solar. Ao acordar, passar o protetor solar deve ser um dos primeiros passos da rotina.
Verdade – Tanto faz usar protetor com cor ou base com protetor branco
As duas formas são eficazes para manter a proteção. O mais importante é escolher o que se adequa melhor à textura da sua pele e sempre usar algum tipo de proteção solar.
O diferencial dos protetores com cor é que eles têm o pigmento que protege da luz visível, emitida por celulares, computadores, por exemplo.
Mito – Não tem problema passar protetor de adulto em criança
De acordo com a coordenadora de Pesquisa e Desenvolvimento de Sunless, Karla Fernandes, os protetores solares infantis devem atender às necessidades específicas devido à sensibilidade e delicadeza da pele das crianças.
Devem ter formulação específica para crianças, ser livre de substâncias irritantes (como parabenos e álcool), resistente à água e ter textura fácil de aplicar.
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