O que significa roer as unhas? Psicologia revela

O hábito de roer unhas, também chamado de onicofagia, pode está muito mais relacionado com questões emocionais do que você imagina

Publicado em 18/01/2025 às 10:00
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Roer as unhas é um costume que atinge milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar de parecer uma simples mania, esse comportamento muitas vezes está ligado a questões emocionais, como ansiedade, estresse ou insegurança.

O que leva uma pessoa a roer as unhas?

Muitas vezes, o hábito começa na infância, como uma resposta ao nervosismo ou até mesmo por imitação. Psicólogos explicam que roer as unhas pode ser uma forma inconsciente de aliviar tensões emocionais, trazendo uma sensação momentânea de conforto.

Em casos mais graves, esse hábito pode estar ligado a transtornos de controle de impulso, como o TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), ou aparecer junto com outros comportamentos, como arrancar fios de cabelo ou coçar a pele.

Quais são as consequências de roer as unhas?

Embora pareça algo inofensivo, esse hábito pode causar diversos problemas:

  • Danos físicos: feridas nas cutículas, deformação nos dedos e desgaste dos dentes;
  • Risco de infecção: a paroníquia (infecção ao redor das unhas) é comum entre quem rói as unhas;
  • Impacto emocional: vergonha por conta da aparência das unhas pode prejudicar a autoestima e dificultar relações sociais.

Pesquisas apontam que, em casos mais severos, os danos emocionais podem ser ainda maiores, agravando sentimentos de ansiedade e desconforto.

Como parar de roer as unhas?

Superar esse hábito pode ser difícil, mas algumas dicas podem ajudar:

  • Cuide das unhas: manter as unhas limpas, cortadas e, se possível, pintadas pode reduzir a vontade de roê-las;
  • Entenda o que desencadeia o hábito: observe os momentos em que você sente mais vontade de roer as unhas e procure formas alternativas de lidar com a situação;
  • Mantenha as mãos ocupadas: usar uma bolinha antistresse, desenhar ou praticar outra atividade manual pode ser útil;
  • Busque ajuda profissional: um psicólogo pode ajudar a tratar as causas emocionais por trás do hábito, utilizando técnicas como a terapia cognitivo-comportamental (TCC).

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