Nessa idade, atingimos o pico da tristeza, segundo a ciência

Confira resultados de um estudo incluindo adultos de 100 países, incluindo o Brasil, sobre a idade em que a tristeza atinge o seu máximo

Publicado em 06/01/2025 às 13:48
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Um estudo publicado pelo Escritório Nacional de Pesquisa Econômica dos Estados Unidos, realizado por um economista da Universidade de Dartmouth, David G. Blanchflower, analisou os níveis de felicidade em pessoas de 100 países, incluindo Brasil.

O foco da pesquisa era entender como a idade pode influenciar o bem-estar, investigando qual costuma ser o momento mais difícil da vida de alguém.

Qual o momento mais triste da vida?

De acordo com a pesquisa, a felicidade ao longo da vida tem o formato de um "U". A infância costuma ser uma fase de satisfação, mas essa felicidade vai diminuindo até chegar ao ponto mais baixo na faixa dos 40 anos.

Nos países desenvolvidos, o auge da tristeza ocorre, em média, aos 47,2 anos. Já nos países em desenvolvimento, como o Brasil, esse momento chega por volta dos 48,2 anos.

Essa fase, muitas vezes chamada de “crise da meia-idade”, está relacionada à saudade da juventude e ao medo do envelhecimento.

Dinheiro compra felicidade?

O estudo também destacou como a renda impacta o bem-estar, especialmente na meia-idade. Fatores como desemprego ou falta de perspectivas financeiras tornam essa fase ainda mais desafiadora.

Blanchflower explica: “A meia-idade é um período de maior vulnerabilidade, onde as dificuldades parecem mais difíceis de enfrentar.

Por isso, pessoas nessa faixa etária podem se sentir mais instáveis emocional e materialmente, principalmente diante de crises econômicas.

Apesar disso, o formato em “U” da felicidade sugere que, após passar por esse ponto de baixa, a vida tende a melhorar novamente.

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