Djavan faz show emocionante no Rio de Janeiro dedicado às minorias
Artista entoou os maiores sucessos da carreira com o coro do público
O último dia do TIM Music Rio 2024 foi regado de emoção e música boa para a multidão que compareceu à Praia de Copacabana no último domingo (3). É que o festival contou com shows de Rael e ninguém menos que Djavan - a grande atração da noite.
Totalmente gratuito, o evento aconteceu em dois fins de semana na famosa praia da cidade maravilhosa. Nomes como Diogo Nogueira, Gloria Groove, Marina Sena, IZA e Preta Gil subiram ao palco e entoaram seus maiores hits.
Já Djavan ficou responsável pelo encerramento do TIM Music Rio 2024, onde foi ovacionado pelo público que lotou a areia e calçada de Copacabana. Antes dele, o cantor Rael subiu ao palco, em meio a um por-do-sol de tirar o fôlego na Praia de Copacabana.
SHOW DEDICADO ÀS MINORIAS
Logo no início da apresentação, Djavan homenageou os povos indígenas e originários responsáveis pelas artes nos telões do evento. Além disso, o artista também dedicou sua apresentação a todas as minorias, reforçando suas opiniões políticas em sua vida pessoal e também nas suas canções.
Não faltaram músicas de sucesso para compor a playlist, que foi desde 'Outono' a 'Lilás' e 'Samurai' - todas muito bem cantadas pelo coro do público.
O próprio Djavan não conseguiu esconder a emoção, afirmando que se preparou para fazer um show incrível, mas que até mesmo suas expectativas foram superadas. "Espero que tenha superado a de vocês também", brincou, já no fim da apresentação, que durou cerca de 1h30.
RAEL HOMENAGEIA O NORDESTE
Mais cedo no mesmo dia, o rapper Rael também agitou o público. O cantor fez uma verdadeira viagem ao longo da sua performance, passando por musicalidades da Jamaica, como o reggae, e homenageando também o Nordeste, citando o grupo baiano Baiana System. Em entrevista, o artista destacou a importância de ressaltar ritmos e vozes negras no palco.
Já para o Social1, o cantor falou sobre a sua relação com o Nordeste, destacando que o pai é natural de Pernambuco. "Aprendi muito da cultura do Nordeste com meu pai, me considero nordestino por causa disso", destacou, tendo como uma de suas referências Luiz Gonzaga. "No meu show tento trazer essa essência da música preta brasileira, da música preta nordestina, do meu pai".