Maternidade: Uma jornada de amor, desafios e autocuidado
Conheça a importância das etapas da maternidade
O Dia das Mães é uma data para celebrar o carinho entre mãe e filho, trocar presentes e fazer homenagens. Claro que essas atitudes carinhosas devem ser feitas ao longo do ano e não apenas em datas comerciais.
Porém, o Dia das Mães para quem é mãe tem um significado ainda mais profundo. Tornar-se mãe é sinônimo de desfrutar o maior amor do mundo, é vivenciar um marco jamais vivenciado em toda sua existência.
A maternidade é uma etapa da vida que muda toda a trajetória de uma mãe, da gestação até a concepção. A cada etapa vivenciada, uma nova experiência é construída.
Etapas da maternidade
A gestação é onde começa a fase de adaptação. Um ser vivo está sendo formado dentro de uma mulher, logo, é natural que o corpo sofra modificações estéticas e emocionais.
O período de gestação dura, geralmente, 42 semanas, cujo tempo é suficiente para a mãe se acostumar e, ao mesmo tempo, ansiar pela chegada do bebê.
Uma nova fase é marcada a partir do momento em que a bolsa estoura. Para o bebê vir ao mundo, muitas mamães passam por desafios até a hora do parto. As contrações e a espera do momento ideal da dilatação para concepção são as horas mais intensas do pré parto.
Após todo o episódio de preparação, o momento em que a mãe segura o filho nos braços é mágico. Segundo relatos de mamães, é como se o mundo parasse durante alguns segundos.
Toda a trajetória que uma mãe vivencia com seus filhos é marcante. Apesar dos emocionantes relatos, vale destacar que nem tudo são flores.
A vida real das mães
De acordo com Paulina Rodríguez Leis, Mestre em Psicologia do Desenvolvimento e mãe de dois filhos, é comum que, às vezes, seja simples compreender a teoria e seguir as diretrizes para educar e lidar com a maternidade.
Porém, no cotidiano, onde nem sempre as condições são ideais e você se encontra cansada e estressada, e seus filhos estão fazendo birra, tudo pode se tornar bastante complicado. Ser mãe é uma experiência incrível, mas também é uma das tarefas mais desafiadoras.
Também é importante mencionar que muitas mães se sentem perdidas e desconectadas de sua identidade anterior, imersas em noites sem dormir, preocupações constantes e a pressão social de ter que se destacar como a melhor mãe possível.
Ainda com base na psicóloga, é amplamente discutido o impacto das mudanças hormonais que as mulheres experimentam, porém, pouca atenção é dada às mudanças no aspecto emocional, onde é possível perceber que a mãe tende a sentir-se extremamente solitária.
Durante a gravidez, é comum essa sensação, e após o nascimento do bebê, toda a atenção se volta para ele, o que é compreensível, mas deixa a mãe necessitando de cuidado e atenção também.
Formas de lidar com a nova fase
A autocrítica é algo muito presente nos pensamentos das mães, seja por um padrão idealizado ou por comparações externas.
E, muitas vezes, para acompanhar a autocrítica excessiva, vem o medo. O medo que é tão presente quando se trata de cometer erros com os próprios filhos.
Para este tópico, a mestre em psicologia ressalta a importância de lembrar que a maternidade não é acompanhada por um manual de instruções e que cada experiência é singular.
Além disso, a psicóloga também recomenda a adoção do hábito do autocuidado. É indispensável reservar um tempo para si mesma, dar intervalos e descansos.
O argumento principal da psicóloga é que nenhuma mãe conseguirá dar sua melhor versão para os filhos se não estiver bem consigo mesma. A saúde mental e o bem-estar devem ser priorizados pelas mães, pois a maternidade não é sinônimo de abrir mão de todas as suas necessidades, e sim de conciliação.
Esta matéria contém informações do site Nova Mulher.