Infância: 8 decepções que as crianças podem ter

Para que uma criança se torne um adulto bem sucedido emocionalmente, é necessário que além de uma infância emotiva, afetuosa e acolhedora, ela conheça os seus direitos e deveres, como por exemplo a regra de comer sobremesa depois dos legumes do almoço.

As pequenas concessões e limites que são impostos durante o dia a dia tornam a infância mais saudável e melhoram o desenvolvimento das crianças, apesar de gerar decepções.

8 frustrações que podem acontecer durante a infância

• Controle no uso de telas: durante a infância é muito importante que o uso de telas seja controlado e regulado pelos adultos pois isso pode dificultar o desenvolvimento da criança, no entanto, pode haver uma verdadeira guerra para conseguir controlar essas telinhas brilhantes.
• Respeitar a rotina: manter as tarefas do dia organizadas de maneira regular é muito interessante pois auxilia a criança a entender que existe momento para tudo, principalmente para o descanso. Mas as crianças podem ficar um pouco relutantes para aceitar.
• Fazer as refeições de maneira adequada: é muito importante que a alimentação seja regida por legumes, frutas e verduras, mesmo que esse não seja o desejo delas. Além disso, também é importante que durante as refeições a criança interaja com a família e deixe os eletrônicos de lado.
• Cumprir compromissos: se a criança tem uma rotina de compromissos como escola, natação, futebol é muito importante que ela tenha em mente que deve cumprir com cada um deles. Lembrando que os pais também devem investigar se houver um desinteresse repentino.
• Realizar o cuidado pessoal e da casa: apesar de não serem atividades prazerosas, cuidar da casa é obrigação de todos que moram lá e isso inclui os pequenos. Claro que as atividades realizadas por eles deve ser simbólica, somente com finalidade socioeducativa.
• Entender consequências: conhecer os direitos é bom, mas também é necessário conhecer os deveres, por isso é importante que a criança tenha ciência da consequência de seus atos e até mesmo do não cumprimento de suas obrigações.
• Limite das escolhas: apesar de ser importante a criança ter autonomia, também é importante que os responsáveis conheçam os meios para fazer com que a criança tenha poder para escolher o que deseja dentro dos limites. “Por exemplo: ‘eu sei que você adoraria usar a regata rosa para ir à casa da vovó, mas está frio, então você pode escolher entre o casaco lilás ou o suéter amarelo. Qual deles você prefere?’”, aponta a psicopedagoga Luciana Garcia de Lima.
• Saber que nem tudo é possível: é preciso ensinar que nem tudo ele vai conseguir naquele momento e que isso não é motivo para espernear e fazer escândalo, ainda mais em público.

Fonte: Revista Crescer